O ex-presidente argentino Néstor Kirchner (2003-2007) morreu ontem (27) vítima de uma dupla parada cardíaca enquanto descansava em sua casa de campo na Província de Santa Cruz, no extremo sul, onde nasceu e iniciou a carreira política.
Kirchner, 60 anos, liderava a coalizão peronista de centro-esquerda Frente para a Vitória, que governa a Argentina desde 2003. Participava de forma ativa no governo de sua mulher e sucessora, Cristina Kirchner.
O ex-presidente sentiu-se mal por volta das 7h30 locais (8h30 em Brasília) e foi levado pela mulher e por seguranças ao hospital da cidade de El Calafate, onde morreu duas horas depois.
Ao longo de 2010, ele já havia sofrido duas cirurgias por problemas cardíacos.
Apesar de falar e andar mais lentamente nos últimos meses, Kirchner mantinha um ritmo forte de trabalho e ocupava três cargos. Era secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), deputado e presidente do Partido Justicialista.
Também havia anunciado a intenção de concorrer nas eleições presidenciais de outubro de 2011. Mas mantinha aberta a possibilidade de apoiar a reeleição da mulher.
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