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10 de novembro de 2009

SAIA JUSTA


Jamais uma ‘saia justas’ causou tanta confusão no século da tecnologia, da liberação sexual e de tantos outros tabus quebrados. Nestes tempos modernos, “saia justa” é coisa de político passando fiasco. Pego com dólar na cueca ou sendo filmado recebendo propina. O que ninguém poderia acreditar é que uma saia justa, mostrando pernas tão bonitas, fosse causar tanta polêmica e virar inclusive expulsão de uma aluna na Uniban (a mesma faculdade que comprou a Unipan em Cascavel). Jà imaginou se ao invés da Geisy fosse alguma Geisy do pé vermelho. Afinal, não é raro ver meninas locais usando saias justas e curtas. Afinal, o calor convida e até provoca este tipo de vestimenta mais sensual.

SOCORRO

Já imaginaram se isto fosse nos anos 60 e 70, em plena revolução sexual. Meninas de mini-saia, de micro-saia. Como seria? Parece evidente, que uma saia justa não é motivo para expulsão. Se o comportamento da aluna fosse anti-ético, (do tipo faço programa para pagar a faculdade), talvez e só assim, seria admissível discutir uma reprimenda. Fora isto, o ato da reitoria é condenável e inaceitável. É quase que o equivalente daquele caso cascavelense em que um trabalhador foi impedido de participar de audiência de conciliação na Justiça do Trabalho porque usava sandálias Havaianas. Quer dizer, trabalhador pé de chinelo, não pode. Garota de saia curta, não pode. Mas cine - prive em canal aberto, com cenas de sexo explicito pode.

VOLTANDO ATRÁS
Nesta segunda-feira, o reitor da Universidade Bandeirante (Uniban), Heitor Pinto Filho, decidiu honrar o nome e anular a expulsão da aluna Geisy Arruda, de 20 anos. A expulsão foi decidida pelo Conselho Universitário (CONSU) da instituição na última sexta-feira e divulgada ontem. A aluna foi hostilizada, em 22 de outubro, por alunos após usar minivestido nas dependências da instituição. Nesta terça-feira, a Uniban concederá uma entrevista coletiva onde o vice-reitor Ellis Brown explicará as motivações da universidade em voltar atrás na decisão de demitir a aluna. Mas, salvo tenha sido uma jogada de marketing (coisa improvável), a instituição e o País, passaram pelo papelão de virar noticia internacional por conta da sua “discriminação”.

4 comentários:

  1. Maleski:
    Na década de 60, quando estudante de ginásio, uma moça muito bonita, loira também, gostava de uma mini saia. Certa vez, quando chamada a atenção pelo professor sobre o despudor, disse:
    - Professor, eu estou de meia-calça!...
    Nunca mais esqueci.
    Quem sabe, se a moça universitária tivesse dado uma resposta como essa, acabaria a questão, pois ninguém entenderia o que tem a ver a saia com a meia.

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  2. roubar na merenda de crianças, prostituir com certas estudantes pagam a faculdades com dois ou tres programas por mes....isso pode!Agora ficar sem aulas porque não quer pagar salario justo para professor ....especialista R$ 12,70 hora aula, sem vale transporte e almoço é mais barato que uma diarista......

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  3. diarista R$50,00, mais R$4,40 vale transporte, mais um almoço , cerca de R$ 5,60... O Professor...3 aulas por noite R$37,80, menos R$ 2,00 do estacionamento, mais(menos) uns R$1,80 de combustivel.....R$60,00 da diarista contra R$ 35,00 do dia do professor com pos-graduação na UNIBAN.O que voce acha?AMLR

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  4. so ficou surpreendido com a postura da direçao da uniban quem nao acompanha a faculdade aqui em nossa cidade, direção que tripudia dos alunos mente diariamente e sempre a direçao local joga para sao paulo as responsabilidades, uma faculdade que presta um desserviço a populaçao jovem de cascavel ensinando o trambique como forma de sobreviver

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