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14 de julho de 2009

A GRIPE QUE MATA






Podem chamar do que quiser. Gripe aviária, Gripe Suína, influenza “A” ou gripe H1N1, como pretendem as autoridades. Estes nomes técnicos só servem para mascarar e proteger produtores e a economia de possíveis prejuízos. Mas a grande verdade é que estamos diante de uma “Gripe Assassina”, porque mata mesmo.
No Brasil já são três as mortes confirmadas. A primeira de um caminhoneiro no Rio Grande do Sul. A segunda é de uma menina de 11 anos, que morreu no último dia 30 de junho, no município paulista de Osasco e só agora as autoridades confirmaram. O pai, a mãe, o irmão da menina, de 7 anos, e uma criança próxima a eles também foram contaminados pelo vírus H1N1. A terceira morte pela gripe vitimou um menino de 9 anos, da cidade de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegres, ocorrida no último dia 5. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, o menino pegou a doença do irmão, que havia sito infectado por um professor que esteve na Argentina.

EPIDEMIA
As autoridades nacionais de saúde e especialmente as de Cascavel parece que estão brincando com a “vida”. Até agora, as medidas adotadas são tacanhas, grotescas. A adoção de campanha de conscientização e informação sobre como enfrentar a epidemia é inexistente. Apesar do imenso risco e da proximidade com a Argentina, onde já são registrados 2.929 casos de infecções pelo vírus com 94 mortes, seis delas na semana que passou as autoridades ainda não fizeram praticamente nada. Quantos terão que morrer para que se adotem medidas drásticas para prevenir a chegada do vírus?

PRENUNCIO
A Argentina já é o terceiro país mais afetado pela gripe suína no mundo, atrás apenas do México, que tem 121 mortes confirmadas, e dos Estados Unidos, com 221 mortes. Na América Latina, o total de vítimas da gripe suína é de quase 150.
Em todo o mundo, ao menos 440 pessoas morreram depois de contraírem a nova gripe e cerca de 100 mil estão infectadas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

INFORMAÇÃO

"É importante advertir que a maioria absoluta das pessoas infectadas pela nova gripe manifesta sintomas leves, parecidos com os da gripe comum, e se recupera rapidamente", acalma o Ministério da Saúde, acrescentando que a letalidade média da nova gripe no mundo é 0,45 por cento e no Brasil essa taxa é de 0,19 por cento. Na verdade, este tipo de informação não deve tranqüilizar ninguém... Até porque na Argentina, a mortalidade em relação aos casos confirmados é de mais de 3%. Percentual elevado de mortalidade. Ou seja, as autoridades brasileiras, paranaenses e cascavelenses não estão nem ai para a situação. Deveriam informar melhor a população sobre os sintomas. Orientar como prevenir e se infectado como e onde buscar ajuda. A Secretaria Municipal de Saúde, por exemplo, já deveriam ter montado postos de monitoramento em terminais rodoviários e em aeroportos, buscando identificar o mais simples sinal, como forma de fechar a porta para a entra do vírus. Do jeito que vai, não se surpreendam se Cascavel virar noticia nacional.

Um comentário:

  1. Maleski, o Ministério da Saúde trata com seriedade a questão da Influenza A (H1N1) e realiza ações de conscientização e informação sobre a doença, entre a população. Nossa intenção é, através de um trabalho conjunto, controlar os danos causados pela doença, a fim de evitar que novos óbitos e casos de contaminação ocorram devido à mesma. Para isso, é imprescindível que, além das medidas de higiene, a pessoa procure auxílio médico logo surjam sintomas leves de gripe, para que possamos realizar o diagnóstico e fornecer o tratamento adequado.

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