AI TÊM!!!

Quando se levanta algum tipo de suspeita, especialmente em se tratando de interesse público é recomendável investigar. Que mal há em apurar uma suposta “negociata”, como aquela que muito bem fez o Paulo Martins, em nome do interesse da sociedade de Cascavel e não apenas de alguns poucos interessados, ou de uma região a ser beneficiada no futuro. Em nenhuma hipótese, na sociedade brasileira moderna, “os fins justificam os meios”. Por isto, depois de confirmado que sómente segunda-feira é que o projeto para implantação do novo loteamento na região norte foi protocolocado, começo a concordar com o Paulo Martins de que o caso é de "negociata".
A prova de que a implantação de uma universidade técnica em loteamento não existente, não aprovado, não legalizado, pode ser fachada para uma negociata ou para favorecer interesses econômicos se confirma pelo simples fato de que apenas nesta segunda-feira é que deu entrada na Secretaria de Planejamento do loteamento para aprovação. O projeto prevê 1.584 lotes, os menores com 250 metros quadrados, um pouco maior que o mínimo de 200 metros para fins sociais. A proposta não define qual a área destinada ao IFET, até porque seria uma irregularidade perante o Ministério Público já destinar área do que nem sequer foi aprovado. No entanto, o mais provável é que o IFET ocupe parte de uma quadra de 27 mil metros quadrados, no final da Rua Condor.