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15 de maio de 2009

OLHA A LISTA AI GENTE



LISTA É GOLPE I
A Câmara dos Deputados retomou, na última quarta-feira (6), a discussão da reforma política em uma comissão geral da casa. Pasmem, o eixo da discussão voltou a ser a proposta do voto em lista fechada e financiamento público de campanha. A maracutaia é mais ou menos assim. Você vota na lista e não no candidato. A fórmula permite que o cacique político fique em cima na lista e se beneficie de votos que não obteria de jeito nenhum se o voto fosse direto.

LISTA É GOLPE II
Já imaginou o povo votando em lista! Ai estariam seguramente de volta Zé Dirceu, Marcos Valério, José Genuíno, Roberto Jefferson, Severino Cavalcante e outros estariam de volta, sem que você votasse necessariamente neles. A manobra já foi rejeitada há dois anos atrás. Eleição direta sempre. Diretas Já sempre e não ao voto indireto.

IDEOLOGIA
Num país onde não há ideologia política fixa e nem partidos fortes, tão pouco políticos suficientemente sérios para não se aproveitarem do ensejo, não se pode implantar um sistema de votação por lista. A lista fechada pode eternizar no poder pessoas indesejadas. Pode banir da vida pública jovens lideranças, antes mesmo de nascerem. Por isto, na minha opinião, lista fechada ou mesmo aberta é golpe. Eu quero votar direto no candidato. Não vou votar em lista e eleger cacique político que não quer largar da teta. Lista é golpe para que corruptos se escondam dentro de uma lista e se perpetuarem no poder. Reforma política sim. Eleições unificadas. Mandato de quatro anos com referendo popular ao fim de dois anos. Cargo político não é emprego. É prestação de serviço. É preciso reformar para melhorar e não para demolir de vez com a democracia. Se o seu deputado vier com este papo de lista, pode colocar ele na sua lista negra, ou riscar da sua lista de possíveis candidatos a receber seu voto.

Um comentário:

  1. Caro Maleski:
    Não sou favorável à votação em lista, mas, se os nomes da mesma forem indicados através de voto distrital mediante votação dos membros dos partidos, poderá ser uma boa alternativa. Assim, por exemplo, se determinado partido da região oeste tiver direito a indicação de 5 candidatos, os mesmos serão indicados pelos filiados daquela região. Assim, evita-se votar em paraqeuedistas, vota-se em pessoas conhecidas e dá para contornar a situação. Na votação em listas, certamente sairão fortalecidos os partidos.

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