COOPAVEL ALIMENTOS

28 de maio de 2009

DESFAZIMENTO


DESFIZERAM DO ATO FEITO


O vereador Julio Cesar Leme da Silva (PMDB) tinha razão. Estavam “metendo a mão no jarro” ou melhor, na motoniveladora. Opinião a parte, o fato é que estava tudo pronto, licitação publicada, vencida e minuta do contrato pronta para ser assinada. A empresa vencedora seria a Paraná Equipamentos, única empresa no ramo que poderia atender as especificações expressas no edital. Motoniveladora, usada, nacional, acionada por motor turbo diesel com potência mínima de 145 HP, blá...blá.. blá e barra do círculo com no mínimo 7 furos circular motor hidráulico... e equipada com pneus 14:00x24, riper trazeiro com 03 dentes. Ou seja, só poderia ser uma marca de equipamento e deu no que deu. Na terça-feira, depois da denúncia cair na boca da imprensa, publicada na Gazeta do Paraná, só restou revogar a licitação ante a acusação de direcionamento.

DESFAZIMENTO II

O pior é que não é só o direcionamento para que uma empresa saia vencedora, como supõem o vereador que tenha havido algum tipo de vantagem. Muito pior é o objeto do contrato, infelizmente precipitadamente denunciado, antes do ato ilícito concretizado. No entanto, mesmo sem ter sido levado a efeito, cadê o Observatório Social da Acic que iria investigar e fiscalizar cada licitação? Pelo menos neste escandaloso caso, dormiu. Para Julio Cesar está comprovado que houve má-fé, irregularidade e direcionamento em uma licitação para locação de 02 motoniveladora e uma minicarregadeira (fressadora) por um período de 35 meses, cujo valor total ficou em R$ 1,580 milhão sendo R$ 36 mil por mês de aluguel para cada motoniveladora e R$ 9,2 mil por mês pela minicarregadeira. O caso é que uma motoniveladora nova custa R$ 1.o30 milhão enquanto a prefeitura pretendia pagar R$ 1,260 milhão pela locação sem ficar com o bem. Prejuízo liquido e certo. O pior é que vai ficar o dito pelo não dito.

REVOGAÇÃO


A versão oficial da prefeitura, foi dada pelo Diretor do Departamento de Compras, Helio Nethson, que acatou o pedido de impugnação do edital, pedido pelas empresas Novafrota Equipamentos S.A, de Pinhais (PR) e pela Multi Rental de São Paulo. Ambos alegaram irregularidades em alguns dados técnicos do edital. Sobre como é que escreveram um edital com tantas ‘imperfeições’ Nethson defendeu-se “o procedimento é receber o pedido e as especificações da Secretaria e elaborar o edital. É com base nestas informações que o processo é montado”.

2 comentários:

  1. Embora não acredite em má fé ou corrupção dos envolvidos, gente séria e responsável, o ato expôs evidências. Deveriam cuidar mais, analisar melhor. Pegou mal. Ainda bem que não foi efetivada a contratação. Houve bom senso dos responsáveis na anulação do processo licitatório.

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  2. Meu querido amigo.No tempo em que vivemos em que a corrupção e o "mau-caratismo" é a tônica dos Poderes da Repùblica,ou será republiqueta? vemos parlamentares,governantes e até juizes envolvidos em assuntos escabrosos,faz-nos crer não haver algum resquício de esperança no futuro.Causa espécie ouvir desse tipo de gente, que em determinados momentos causa asco e nojo,cantar em prosa e versos soluções políticas para combater a corrupção,sendo eles os próprios.Numca vamos sair do "emergente" com essa tropa de assalto.Em verdade,cada vez que pensamos estar chegando ao fundo do poço,somos surpreendidos pelo comportamento anacrônico ou o modus vivendi de políticos, que nos faz ver de que o poço não tem fundo. Um dos mais conceituados homem da imprensa fez essa declaração: dos l8l países que fazem parte da ONU somente o Brasil paga salário a vereador. Em sendo verdade, necessitamos urgentemente de um referendo popular. Os mal intencionados sem dúvida, vão abandonar o barco. J/D sem caminhão.

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