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26 de abril de 2009

ENTENDA O CASO DONIZETTI ADALTO



Donizetti Adalto foi assassinado em 19 de setembro de 1998, a poucos dias do pleito em que concorria como candidato a deputado federal. Foram indiciados como autores do crime os policiais João Evangelista, o “Pezão”, e Ricardo Silva, o estudante universitário Sérgio Silva e o ex-comissário de Polícia Pedro Silva. Como intermediador foi apontado o assessor Brito Filho, de Djalma, este apontado como mandante. A Polícia Federal assumiu as investigações porque havia suspeita de crime político. Donizetti, antes de ser morto, deixou uma fita gravada em que dizia que se algo lhe acontecesse a culpa deveria recair sobre o então PFL (hoje DEM) do candidato a governador Hugo Napoleão. Donizetti era polêmico. Tinha vários bordões. O que realmente caracterizou sua passagem na TV do Piauí foi: “Morro e não vejo tudo!”

DOBRADINHA
De acordo com a PF, Djalma arquitetou a morte de Donizetti porque estava se sentindo prejudicado eleitoralmente. Djalma era candidato a deputado estadual em dobradinha com o jornalista. As pesquisas mostravam que Donizetti seria eleito, enquanto Djalma não. No dia anterior, os dois discutiram seriamente por telefone. “Djalma não admitia perder. Ele foi criado para ganhar sempre”, discorreu o então superintendente da PF no Piauí, delegado Robert Rios. Por conta do escândalo, Djalma perdeu o mandato de vereador. A Câmara entendeu que seu envolvimento no episódio constituiu quebra de decoro parlamentar. Djalma chegou a chorar sobre o caixão de Donizetti durante o velório no Ginásio Verdão.



PARA ENTENDER MAIS SOBRE O ASSUNTO
Os bordões do Donizetti eram do além. Em Cascavel, quando trabalhava na TV Carimã e tinha o programa "Amigos" com Carlos Moraes usava o bordão, "Cristo está voltando". Ambos foram candidatos a deputado estadual e federal em dobradinha no Paraná, mas não pegou. No Piaui o bordão usado era "Morro e não vejo tudo!". O apresentador foi morto à tiros na madrugada do dia 18 de setembro do ano de 1998, na Avenida Marechal Castelo Branco, nas proximidades da ponte do bairro Primavera, na zona norte de Teresina. Ele era candidato a deputado federal e formava dobradinha com Djalma Filho, que era candidato a deputado estadual. Retornavam de um comício. Estavam os dois em um mesmo carro. Foram abordados e Donizette assassinado sem chances de defesa. A Polícia Federal ajudou a Polícia Civil nas investigações. Djalma chegou a participar do velório de Donizette Adalto, que ocorreu no ginásio de esportes o Verdão, zona norte de Teresina. Pouco tempo depois o crime começou a ser desvendado: Pezão, Ricardo, Sérgio Silva e Djalma Filho acabaram sendo indiciados criminalmente e presos como envolvidos. Os três primeiros foram condenados a penas superiores a 20 anos de reclusão. Djalma entrou com recursos e é o único dos acusados que ainda não foi julgado. Aguarda julgamento em liberdade. O Tribunal de Justiça já determinou que ele irá à júri popular. Não cabe mais recursos, Djalma, mais cedo ou mais tarde, terá que sentar no banco dos réus.

8 comentários:

  1. lamentavel... eternamente....

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  2. A justiça tarda mas nao falta..Tenho esperança de que um dia o assassino seja julgado e condenado

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  3. Porque ele saiu de Cascavel e foi morar no Piaui? Por que que alguns cascavelenses comemoraram a morte dele?

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  4. a justiça tarda mais não falha? qual justiça?

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  5. naqueles tempos idos, tinha (e tem ainda) muita gente com o rabo preso em Cascavel. Os jornalistas sérios denunciavam e os malandros extorquiam. Por isso muitos deles "abandonaram" a profissão e muitos mudaram de cidade.

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  6. Por causa de gente safada,criminosa pessoas de bem sofreram muito por conta desse assassinato sendo inclusive morto com um tempo depois.porque a justiça no nosso país e falha,e quem tem dinheiro aqui não fica preso.O Brasil precisa urgente de uma reformulação das leis,para que possa ter justiça de verdade nesse país.

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