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26 de abril de 2009

“MORRO E NÃO VEJO TUDO”

Este era um dos famosos bordões do polêmico jornalista Donizetti Adalto. E ele morreu e não viu tudo mesmo. Não viu até hoje, nem do além, o termino do julgamento dos acusados de sua morte. O Blog do Maleski foi revirar um poucos desta história que agora pode chegar ao fim. Morto em 19 de setembro de 1998, a poucos dias da eleição em que era apontado como franco favorito, o assassinato de Donizetti chocou o Piauí e Cascavel. Lá já se vão mais de 10 anos sem um ponto final. Mas, finalmente o último acusado do crime deve ir a júri popular em Teresina. O juiz Antônio de Jesus Noleto, presidente da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, finalmente deverá marcar o julgamento mais esperado dos últimos dez anos no Piauí: do ex-vereador e advogado Djalma Filho, acusado de ser o mentor e mandante do assassinato do apresentador de TV Donizetti Adalto (TV Meio Norte). Na foto, Djalma, parceiro de campanha e apontado pelo PF como mandante da morte do jornalista, chora no caixão da vítima. (Veja mais).



CONSÓRCIO DO CRIME
“Donizetti foi morte pelo consórcio do crime”. A afirmação é do também jornalista Carlos Morais, ao jornalista Toni Rodrigues (Blog Banda Larga). Moraes e Donizetti, durante muitos anos foram parceiros na TV Meio Norte. Atualmente Moraes trabalha na TV Educativa do Paraná. A entrevista foi dada em dezembro passado, após a Justiça do Piauí decidir levar a júri popular Djalma Filho. Na oportunidade Carlos Moraes afirmou, “Não tenho nenhuma dúvida da autoria intelectual do crime. Ficou comprovado. A impunidade persiste porque existe, no Piauí, um consórcio do crime que se une toda vez que alguém da elite pratica algum homicídio. O consórcio se aglutina em torno desta pessoa para protegê-la”. Morais falou que caso idêntico que aconteceu no Paraná, tendo como vítima também um jornalista (Tiago de Amorim Novaes). Polêmico, Donizetti Adalto era considerado um homem de muitos inimigos; falava mal de muita gente; descobria os ‘podres’ de poderosos; ameaçava ‘rasgar’ dossiês sobre a vida de pessoas importantes no Piauí. Para Djalma, muitos queriam, e verdadeiramente, ‘se deram bem’ com sua morte. Veja um dos últimos programas de Donizetti onde parece prever o seu trágico fim.

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