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11 de março de 2009

LEGISLANDO

VETANDO O VETO I
O prefeito Edgar Bueno levou outro baile dos vereadores. Dos oito vetos que mandou a Câmara, cinco foram derrubados e o que é pior, dois por unanimidade. Destaque negativo para o veto ao convênio de cooperação com o ‘Kart Club Cascavel’. Segundo o presidente, e ex-vereador Oracildes Tavares, o prefeito Edgar já sabia e avalizou antes mesmo de assumir o mandato o convênio, firmado e pago no finalzinho do governo Lísias. “Se o veto é mantido teríamos que devolver um dinheiro já gasto”, estranhou. Ontem o Secretário Chefe de Governo, Atair Gomes tentou amenizar os efeitos da nova derrota. “Quem veta não é o prefeito. Quem veja é o Procurador do Município”, jogando a culpa para Kennedy Machado pelas seguidas derrotas.

VETANDO O VETO II
Também pudera, tem chegado cada veto. Estão vetando projeto autorizatório. Ou seja, projeto que o prefeito só faz se quiser. Este é o tipo do projeto meramente político. Que o vereador aprova e deixa o abacaxi para o prefeito decidir se faz ou não. O prejuízo é apenas político. O vereador empurra para o prefeito o ônus de negar algum beneficio. Se o prefeito implantar, ele fatura e divide parte do bônus. O veto é uma tentativa de se livrar do ônus de dizer não a um projeto apenas autorizatório e ficar sofrendo cobrança da população.

GELADA
Nem só de sorvete vive o João da Tropical. Ele também adora entrar numa “gelada”. Na sessão da Câmara desta terça-feira (10) votou mais uma vez contra um projeto do vice-prefeito Jadir de Mattos que é do mesmo partido do vereador. Depois de vetar o vice há quinze dias atrás e de forma acintosa, protagonizou um bis na sessão desta terça. Voltou a esculachar mais um projeto vetado do Jadir de Mattos, que autorizava cooperação técnica entre a Prefeitura e o Kart Clube de Cascavel e, cujo verba no valor de R$ 10 mil já foi paga. Ou seja defendeu o prefeito, que é do PDT e desceu a lenha no vice que é de seu partido. No final tanto fez que foi o único voto contrario contra outros 13 favoráveis a derrubada do veto. Oracildes ironizou; “É preciso perguntar ao João da Tropical se ele sabe quando é sábado”.

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