PAGANDO PENITÊNCIA

Entrevero inusitado em torno da polêmica instalação de uma penitenciária agrícola estadual na área de pesquisa da Syngenta, ocorrida na semana passada (dia 5), durante o programa Globo Cidade, sob o comando de Osmar Júnior, merece registro.

Durante entrevista do Diretor da PIC, Ari Batista, do diretor do CDR Cesar Rodrigues, com a participação do Diretor do DER Milton Podolak e do Coordenador da Microrregião de Cascavel, Walter Parcianello, que faziam apologia em favor da destinação da área para uma penitenciaria agrícola, contou com a intervenção indignada do presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Dilvo desfilou inúmeras razões para a não transformação do espaço de pesquisas avançadas da Syngenta em um complexo penitenciário. Após invasão pelo MST, a multinacional desencantada com a política para o setor resolveu retirar-se do conflito e para preservar seu nome, resolveu doar a área destinada ao desenvolvimento de transgênicos ao governo do Estado.

O imprevisto da entrevista foi quando o diretor do CDR interveio e questionou; “quem é essa cara. Quem ele pensa que é?”, em referencia a Dilvo. Imediatamente foi interrompido pelo Walter que tratou de localizar o perdido diretor da penitenciaria; "este é o presidente da Coopavel".
Para quem não sabe, a Coopavel tem um faturamento maior do que todo o orçamento do município de Cascavel e seguramente bem mais que o orçamento do CDR. Pelo visto, o diretor do CDR terá que se penitenciar e conhecer melhor a cidade. Mas afinal, como é mesmo o nome do diretor do CDR?