Como disse certa feita o ex-ministro Delfim Netto: “o problema do Brasil é que ainda não se descobriu o problema do Brasil”. Idiotice a parte, poderíamos dizer que “o problema do Paraná é que o Osmar não descobriu qual é o seu problema”. Se Osmar não se definir: PT, PDT, PMDB, PR, PCdoB, PSC e PRB também não se definem. No outro ponta, PSDB, DEM, PP, PTB que já estão ‘definidos’, em tese vivem o mesmo clima de indefinição, tanto que sequer definiu candidato a vice-governador e à quem ocupa a segunda vaga ao senado. Agora com a entrada do senador Alvaro Dias (PSDB) na jogada, como pré-cadidato a vice-presidente a situação para Osmar ficou ainda mais indecisa. Tem gente que vive entre a cruz e a espada. No caso do Osmar dá para dizer que vive entre a Dilma e o Serra.
Indefinição
Mas porque será que o senador Osmar Dias demora tanto em confirmar sua candidatura? A resposta é bem simples; “cachorro mordido de cobra tem medo de lingüiça”. O senador, todos sabem poderia ter sido governador em 2006. Perdeu porque no segundo turno muitos aliados de primeira hora o abandonaram no segundo turno.
Mordido
O senador Osmar Dias foi mordido de cobras em 2006 e perdeu a eleição, sobretudo, no Oeste. Justamente a região onde havia ganhado de lavada no primeiro turno de Roberto Requião. Perdeu na terra de seu amigo e prefeito de Cascavel, Edgar Bueno, que segundo reza a mitologia eleitoral, após eleito, o Edgar foi descansar na praia. O deputado Alfredo Kaefer, também aliado de primeira hora, eleito deputado, desmontou a mega estrutura instalada na Sambra. O resultado final todos nós sabemos; Requião diminuiu a diferença no Oeste e Osmar perdeu o governo por 10 mil votos.
Garantias
Se ninguém disse ainda com todas as letras então vamos revelar o que o senador Osmar Dias quer de fato. Quer garantias de que terá todos os aliados de primeiro turno, unidos e pedindo voto para ele no segundo turno. A insistência por Gleisi Hoffmann como sua vice persiste até o último minuto como forma de conquistar a garantia de que o PT irá a fazer a mesma força no segundo turno.
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