DESFAZIMENTO
I
Fazer faz
bem mas ‘desfazer’ atos precipitados de nossos prefeitos faz ainda mais bem. O
ex-prefeito Lísias Tomé andou ganhando reputação mais ou menos negativa por
desfazer atos impensados a primeira vista e ter a idoneidade, inclinação e
desprendimento para corrigi-los depois. Recebeu criticas por isto ao invés de
elogios.
Gestão
encerrada, novo prefeito e o modus operandi
é o mesmo. Ato feito e depois desfeito para o bem geral do povo. O prefeito
Edgar Bueno também andou sendo criticado por resolver extinguir a Codevel; a Cetrans
e a Cohavel. Depois acabou fazendo ‘desfazimento’ destes atos e não extinguiu acertadamente
a Cetrans, mas lamentavelmente errou ao extinguir a Codevel, que não tinha
cabide nem armário de empregos.
DESFAZIMENTO
II
Agora o
prefeito Edgar Bueno que muito pouco realizou neste primeiro ano de gestão, volta
a merecer elogios por um novo desfazimento. Despois de conseguir aprovar a extinção
da Cohavel na Câmara de Vereadores, fazendo uso da sua máquina compressora,
resolveu voltar atrás e não extinguir mais a Cohavel. A noticia foi dada de
própria boca do prefeito, durante almoço de confraternização com funcionários
da companhia habitacional Cohavel vai continua.
DESFAZIMENTO
III
Fica
então uma questão sem resposta no ar: Como fica a cara dos vereadores “babões” da
base do prefeito que apóiam e depois ficam com cara de tacho?
Fora
isto, o prefeito está coberto de razão. Para quem prometeu fazer 4 mil casas,
abrir mão de um instrumento como a Cohavel para gerenciar e até operar a
construção de unidades habitacionais seria um erro. Agora, até é possível crer que
o prefeito pode cumprir o que prometeu. Entretanto, com tanto fazimento e desfazimento no cenário cascavelense, seria de bom alvitre que a Câmara criase uma Comissão Permanente de Desfazimento para analisar caso a caso.
O que nos faz diferentes dos irracionais, é a capacidade de refletir e corrigir os atos. Fez bem o prefeito em manter algo que dá celeridade às ações. Fez mal ao extinguir a CODEVEL, pois a mesma fazia as coisas acontecerem sem muita burocracia. O comparativo pode ser medido entre o primeiro e o segundo mandato do Edgar. A Suzana está engessada em leis, regras, restrições, licitações, etc... Uma pena. A Secretaria deveria ser um órgão estratégico e a Codevel um órgão tático e operacional. Dá para corrigir, também.
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