E teve um monte de gente que cumprimentou ontem o Secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin. Aquele que andou ‘emporcalhando’ o nome de Cascavel por ai e sequer lavaram a mão com álcool gel para não se infectarem com o vírus da gripe “eqüina” (sintoma característico; coicear quem usa máscara, álcool gel ou evita aglomerações).
ESTATÍSTICA
Por sinal, o Gilberto Martin andou sendo mais político do que médico e cidadão e teve o desplante de dizer que os exames laboratoriais, que autorizou o Laboratório Álvaro fazer em Cascavel, não são para nortear e confirmar exames médicos com a finalidade de tratamento adequado e sim para as estatísticas epidemiológicas do Estado. Uma declaração destas já é no mínimo improbidade administrativa. Ou gastar mal os recursos não configura dolo ao erário público?
PARA CHORAR I
A passagem do Secretário Gilberto Martin por Cascavel foi uma piada, mas não é para rir e sim para chorar. As estatísticas mostram que o Secretário de Estado abusou da crítica e deve a Cascavel no mínimo um pedido formal de desculpas. Enquanto fazia seu discurso desfazendo o que as autoridades locais já haviam adotado como medidas preventivas, os números oficiais do próprio Estado confirmavam a gravidade da nova gripe e tratavam de desmenti-lo.
PARA CHORAR II
As mortes no Paraná, apesar de todo o represamento de informações, já passam de 79 pessoas (79 vidas) em 15 dias. Isto é mais que a mortes violentas registradas em 8 meses em Cascavel, por conta da insegurança que o Estado oferece a seus habitantes. Em Cascavel, onde afirmou “que não há nada e comete-se exageros”, já são 1.250 casos notificados. Destes apenas 381 tiveram material coletado para exames. Ou seja, a estatística do estado só acontece em cima de moribundos. São cinco óbitos confirmados, oito outras mortes sob suspeita e os hospitais da cidade abarrotados. São 54 internamentos, dos quais 11 em estado grave em UTI por causa da nova gripe.
MEDIDAS?
Imagine se as autoridades locais não tivessem tomado todas as medidas preventivas possíveis e necessárias? Em que estagio estaríamos hoje? Cascavel deu exemplo informado a população e suspendido as aulas! Não é para rir e sim para chorar, porque o prefeito Edgar Bueno agora erra feio. Rende-se aos apelos econômicos de quem só pensa em faturar, nem que para isto, alguns tenham que morrer e manda as crianças que tanto diz amar, de volta a sala de aula.
PASSIVIDADE
Não dá para entender o comportamento do prefeito, que vinha sendo adequado para este assunto. Depois que elegeu-se com o slogan “Minha Vida é Cascavel”, não poderia ter aceito passivamente a afronta do Secretário de Estado, que foi a mídia avacalhar a cidade e ele mesmo Edgar. Gilberto merecia do prefeito no mínimo uma repreensão pública, uma admoestação formal pelo seu comportamento. Ao contrario, assistiu a tudo e calou-se. Não posso crer que esta passividade seja em troca de um ou mais “UPA-UPA” (cavalinho alazão).
IRRESPONSABILIDADE
Por isto, serei responsáveis e preservarei pelo menos os meus filhos. Ir a escola sem haver segurança e responsabilidade das autoridades sanitárias? Quem tem razão nesta história: o Secretário de Saúde, aqui ‘muito bem’ representada pela Regional de Saúde ou o Comitê de Saúde da Cidade, que decidiu combater a propagação da doença? Na minha modesta opinião, acho que quem deveria voltar as aulas é o Gilberto Martin, que faltou com Educação com a população e outras autoridades da cidade dizendo que Cascavel é motivo de chacota nacional. Por sinal, este comportamento é típico do Governo do Paraná. É o Requião fazendo escola...
ESTATÍSTICA
Por sinal, o Gilberto Martin andou sendo mais político do que médico e cidadão e teve o desplante de dizer que os exames laboratoriais, que autorizou o Laboratório Álvaro fazer em Cascavel, não são para nortear e confirmar exames médicos com a finalidade de tratamento adequado e sim para as estatísticas epidemiológicas do Estado. Uma declaração destas já é no mínimo improbidade administrativa. Ou gastar mal os recursos não configura dolo ao erário público?
PARA CHORAR I
A passagem do Secretário Gilberto Martin por Cascavel foi uma piada, mas não é para rir e sim para chorar. As estatísticas mostram que o Secretário de Estado abusou da crítica e deve a Cascavel no mínimo um pedido formal de desculpas. Enquanto fazia seu discurso desfazendo o que as autoridades locais já haviam adotado como medidas preventivas, os números oficiais do próprio Estado confirmavam a gravidade da nova gripe e tratavam de desmenti-lo.
PARA CHORAR II
As mortes no Paraná, apesar de todo o represamento de informações, já passam de 79 pessoas (79 vidas) em 15 dias. Isto é mais que a mortes violentas registradas em 8 meses em Cascavel, por conta da insegurança que o Estado oferece a seus habitantes. Em Cascavel, onde afirmou “que não há nada e comete-se exageros”, já são 1.250 casos notificados. Destes apenas 381 tiveram material coletado para exames. Ou seja, a estatística do estado só acontece em cima de moribundos. São cinco óbitos confirmados, oito outras mortes sob suspeita e os hospitais da cidade abarrotados. São 54 internamentos, dos quais 11 em estado grave em UTI por causa da nova gripe.
MEDIDAS?
Imagine se as autoridades locais não tivessem tomado todas as medidas preventivas possíveis e necessárias? Em que estagio estaríamos hoje? Cascavel deu exemplo informado a população e suspendido as aulas! Não é para rir e sim para chorar, porque o prefeito Edgar Bueno agora erra feio. Rende-se aos apelos econômicos de quem só pensa em faturar, nem que para isto, alguns tenham que morrer e manda as crianças que tanto diz amar, de volta a sala de aula.
PASSIVIDADE
Não dá para entender o comportamento do prefeito, que vinha sendo adequado para este assunto. Depois que elegeu-se com o slogan “Minha Vida é Cascavel”, não poderia ter aceito passivamente a afronta do Secretário de Estado, que foi a mídia avacalhar a cidade e ele mesmo Edgar. Gilberto merecia do prefeito no mínimo uma repreensão pública, uma admoestação formal pelo seu comportamento. Ao contrario, assistiu a tudo e calou-se. Não posso crer que esta passividade seja em troca de um ou mais “UPA-UPA” (cavalinho alazão).
IRRESPONSABILIDADE
Por isto, serei responsáveis e preservarei pelo menos os meus filhos. Ir a escola sem haver segurança e responsabilidade das autoridades sanitárias? Quem tem razão nesta história: o Secretário de Saúde, aqui ‘muito bem’ representada pela Regional de Saúde ou o Comitê de Saúde da Cidade, que decidiu combater a propagação da doença? Na minha modesta opinião, acho que quem deveria voltar as aulas é o Gilberto Martin, que faltou com Educação com a população e outras autoridades da cidade dizendo que Cascavel é motivo de chacota nacional. Por sinal, este comportamento é típico do Governo do Paraná. É o Requião fazendo escola...
PS- Mas que porcaria... Anote ai e espere porque o fim do mês o Paraná vai superar o México em casos de gripe suína... Ai quero ver o Secretário 'atestar' que o Paraná virou motivo de 'chacota mundial'...
VLemainski disse...
ResponderExcluirDiscordo das excentricidades do Secretário Gilberto e da decisão da nossa justiça federal em reduzir o tempo de resguardo de nossa população. A nossa justiça é uma farra de interpretações: uma juíza manda colocar máscaras em jogo de futebol e a outra condena ações por achar exageradas. A lei é fria tal qual as estatísticas. Entretanto, a estatística nos mostra 60 óbitos por pneumonia diferenciada em 45 dias. Prefiro as ações do comitê anti gripe. Tiveram a grandeza de tomar uma iniciativa. É preferível errar por ação do que por omissão. O pequeno erro do comitê foi não ter determinado o fechamento de supermercados e proibido o transporte coletivo. Se tivesse determinado o fechamento de tudo e o recolhimento de todos teria acertado na mosca e, com certeza, já estaríamos livres desta peste.
15 de Agosto de 2009 14:47