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18 de julho de 2009

PINICO NELES


A enquete do Blog do Maleski sobre o que os internautas acham da falta de banheiro público em Cascavel acabou em pinico. A turma acha que se deve levar pinico de casa para ir ao calçadão. Mas como fazer isto se a maioria dos políticos levaram seu pinicos para Brasilia. O Renan já usou o do Congresso. Agora o Sarney quer também. Em Cascavel, o produto anda em falta. O pessoal da Câmara e de Prefeitura licitou tantos que está faltando pinico na praça.

FALTA BANHEIRO PÚBLICO
O blog propôs uma enquete para saber o que o povo de Cascavel acha da falta de banheiro público no calçadão da Avenida Brasil. Um velho problema que demonstra muito bem o descaso das autoridades locais. Na gestão passada, o prefeito Lísias Tomé ameaçou resolver o problema e, pelo menos na feirinha do pequeno produtor, ali no inicio do calçadão, construiu um banheiro público providencial.

PRIVADA
Louve na construção deste primeiro banheiro público a intervenção do deputado federal Eduardo Sciarra (DEM) que entrou com a emenda estatal para resolver a falta de privada. Imaginem antes, sem banheiro, o povo vendendo, comprando e sem ter onde ‘despejar’ os fluidos resultantes de tanto caldo de cana, refrigerante, pastel, tapioca, pamonha, milho verde e tantos outros quitutes. E imaginem, onde este povo lavava as mãos? O prefeito Edgar Bueno ainda está devendo uma solução para o calçadão. Na primeira gestão não fez nada neste sentido. Na segunda, não consta no plano de governo, mas ninguém irá reclamar se ele se ‘desgovernar’ um pouco e
resolver a situação.







Banheiro público Alemanha.

EXPERIÊNCIA
Fato estranho é que o prefeito tem larga experiência como lojistas, ex-presidente da Acic, do CDL e outras entidades, mas parece continuar achando que banheiro público é coisa desnecessária. Por certo nunca passou por dificuldades deste tipo ao freqüentar o calçadão. Basta um pulinho na Discolândia para aliviar-se. Mas há quem aposte que a falta de banheiro público no calçadão é estratégica dos lojistas. Faz bem as vendas. Na hora do aperto, o cidadão para disfarçar entra na primeira loja, cumpra alguma coisa e pede por um banheiro. É o tipo de marketing de vendas infalível. Ou compra ou se borra todo!!! Você escolheria o quê?

MAUS HÁBITOS
Fazer banheiro público custa dinheiro. Não fazer é mais cômodo. Primeiro não se gasta, não cheira mal e não precisa contratar ninguém para cuidar da higiene. O povo que venha de casa com o serviço já feito, ou leve pinico. Enquanto isto, nas ruas, vale tudo para ir ao banheiro, principalmente inventar uma história.
Kafca, apesar de não sair de casa, também participou da enquete do Blog do Maleski sobre banheiro público.

SITUAÇÃO
Imagine a seguinte situação: Você está no calçadão é e precisa ir ao banheiro. Aonde ir? A falta de sanitários públicos em Cascavel é um caso crônico. Tem gente que disfarça e usa uma arvores, ou aquele murinho da Catedral. Já vigente sentando nas escadarias da igreja e rezando para ninguém ver. Outros buscam refugio no Paço das Artes para fazer “arte”. A falta de banheiro é reclamação de todos que costumam trabalhar nas ruas. Como motoristas, policiais, técnicos e vendedores ambulantes. O resultado? A cidade está cada vez mais suja e fedorenta.

NECESSIDADE
Construir banheiros públicos faz parte do contexto de um bom habitat. Não é só construir moradia para as pessoas morarem. De fato, a manutenção de um banheiro público é complicada. Seria recomendado ter estruturas aos quais estes banheiros sejam vinculados, como acontece nos quiosques. As lojas e bares em parceria com a prefeitura poderiam manter os banheiros. Construir uma estrutura só para um banheiro é difícil. É mais fácil atrelar numa estrutura já existente. A prefeitura contribui com uma parte e o estabelecimento com a manutenção. Fica ai a sugestão.


TÁTICA I
Para ir ao banheiro no calçadão da Brasil é preciso tática. Se você fora a qualquer loja e pedir por um banheiro vai levar um não. Uma desculpa que não tem banheiro, ou que está estragado ou ainda há bares e lanchonetes que você pede para ir ao banheiro e o cara avisa, ‘só se gastar alguma coisa’. Certa vez entrei nesta, pedi uma água mineral e usei o mictório. Bem feito para mim, 30 minutos depois precisei de novo do banheiro para devolver a água mineral (na foto, banheiros públicos em Paris).


TÁTICAS II
Uma boa táctica é mentir. Para ir ao banheiro vale mentir, disfarçar, fazer de contas que vai comprar. Especialmente quem vai as compras ou a passeio no calçadão com a família é certeza que vai precisar de banheiro. Criança então não espera. Quando avisa que quer ir, já está indo. Por isto, minha esposa inventou uma tática infalível. Entra na loja, pede informação sobre produto, preço, condições, e ai pede assim “preciso ir ao banheiro”. Ninguém arrisca perder a venda (na foto, banheiro público na Índia).

ENQUETE ENCERRADA
Confira então a opinião dos leitores do blog que responderam a questão; “Não existe banheiro público no calçadão da Av. Brasil. Você acha que:”
Das oito bem humoradas alternativas sugeridas a maioria (32%) votou na opção: todo mundo deve levar pinico de casa. Outros 27% acham uma “vergonha” a cidade não ter banheiro público. Em terceiro lugar ficou a opção que ironiza o descaso público, e 18% disseram que as autoridades acham que “o povo não mija”. Em quarto lugar veio à opção ”não precisa”, com 16%. Em quinta, com 13% a opção não tem banheiro publico porque a “a prefeitura não quer”. A menos cotadas foram “o murinho do padre resolve” com 4% e Serve a loja de sua preferência ou tá bom assim com 3% cada uma.
Enquete encerrada, agora é com as autoridades, com o prefeito, com os vereadores. Cobre do seu vereador e de “uma mijada” nele. Neste caso, pelo menos, é melhor dar ‘mijada’ em vereador e prefeito do que ter que dar ‘mijada’ em praça pública. Isto pode configurar atentado ao pudor...





2 comentários:

  1. Maleski: Parabéns pela matéria. Foi comendo pelas beiradas e acabou o mingau. Quanto ao assunto banheiros, falta um pouquinho só de sensibilidade e atitude política. Os banheiros não necessitam necessáriamente serem construídos no calçadão. Na região do antigo paço municipal há espaço de sobra e fica mais discreto. Se a distância não for grande a pessoa caminha até lá.

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  2. q vergonha,brasil eh uma vergonha, enqto nos aki no japao temos banheiros e torneiras a disposição dando sopa as dezenas pelos parques espalhados por aki e tbm as lojas de conveniencia tbm existem p nos tirar do aperto kkkkkkkkkk

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