Hoje não temos sessão na Câmara de Vereadores. Infelizmente nossos legisladores estão deveras estafados por causa da pauta de ontem, cinco projetos e um anteprojeto. Por isto, apelaram mais uma vez para a salvadora dispensa de interstício. Isto é que eu chamo de vida boa... O nome é pomposo e bonito e na maioria das vezes engana direitinhos os eleitores touxas que ficam sem saber o quê é dispensa de interstício. Para quem não sabe, na prática a expressão nada mais é que dizer que os vereadores decidiram "gazetear" a votação marcada para o dia seguinte. Como a cada semana tem que trabalharem apenas dois dias, conseguem com o artifício da dispensa de interstício, trabalhar apenas um e votar tudo. Depois é só alegria. Dá para ir para casa, passear, pescar ou fazer compras com o mega salário de R$ 6.192,00.
MANIA FEIA
Os vereadores de Cascavel não tomam jeito mesmo. Falou em trabalhar, já querem descansar. Pedir dispensa de “interstício” e gazetear a votação virou regra e não exceção. Mas que mania mais feia. É inexplicável, para quem tem como quase única tarefa (votar), escapar da obrigação de fazer a votação em dois dias. Para evitar ficar em plenário e poder cuidar de seus ‘afazeres’ domésticos, particulares, ou seja, lá como se chame o que faz nos demais dias em que não há votação, que peçam para votar tudo num dia só dia. É assim que ano, apos anos, eleição após eleição, legislatura após legislatura os vereadores seguem gazeteando o trabalho. Lembro do ex-vereador Fernando Fontana que até tentou colocar cartão ponto para vereador. Quase foi linchado pelos seus pares. Não é possível que os vereadores continuem a escapar malandramente da sua obrigação regimental de comparecer pelo menos dois dias na semana, no período da manhã, a partir das 9 horas, para discutir leia que possam garantir aos munícipes melhores condições de vida, justiça e ordem. E olhe que para estarem apenas duas vezes por semana, em horário determinado para trabalhar, ganham o mega-salário de (R$ 6.192,00), que é metade do que recebe um deputado estadual.
MANIA FEIA
Os vereadores de Cascavel não tomam jeito mesmo. Falou em trabalhar, já querem descansar. Pedir dispensa de “interstício” e gazetear a votação virou regra e não exceção. Mas que mania mais feia. É inexplicável, para quem tem como quase única tarefa (votar), escapar da obrigação de fazer a votação em dois dias. Para evitar ficar em plenário e poder cuidar de seus ‘afazeres’ domésticos, particulares, ou seja, lá como se chame o que faz nos demais dias em que não há votação, que peçam para votar tudo num dia só dia. É assim que ano, apos anos, eleição após eleição, legislatura após legislatura os vereadores seguem gazeteando o trabalho. Lembro do ex-vereador Fernando Fontana que até tentou colocar cartão ponto para vereador. Quase foi linchado pelos seus pares. Não é possível que os vereadores continuem a escapar malandramente da sua obrigação regimental de comparecer pelo menos dois dias na semana, no período da manhã, a partir das 9 horas, para discutir leia que possam garantir aos munícipes melhores condições de vida, justiça e ordem. E olhe que para estarem apenas duas vezes por semana, em horário determinado para trabalhar, ganham o mega-salário de (R$ 6.192,00), que é metade do que recebe um deputado estadual.
EXCEÇÃO
O que era para ser exceção virou regra. Dispensa de interstício só seria justificável por algum motivo altamente relevante, tipo a morte do prefeito ou de uma autoridade muito importante. Ou em caso de uma calamidade pública ou a presença na cidade de uma autoridade relevante como o governador ou o presidente da república. Fora isto, os vereadores deveriam estar em plenário, votando. Para quem não sabe, Interstício é um intervalo regimental de 24 horas entres votações, altamente importante para que permita até a mobilização da sociedade, caso os vereadores estejam votando contra a vontade do povo, ou alterando alguma lei vai contra o interesse de uma classe ou categoria.
DISPENSADOS
A dispensa de interstício permite que num mesmo dia um projeto seja discutido, votado em primeira e segunda votação e por tanto sacramentado, seja bom ou ruim, sem direito a berro ou chio da população. Por tanto está na hora dos vereadores criarem vergonha na cara, antes que a população de dispensa de interstício permanente para eles. Se não vejamos dos atuais 15 vereadores, apenas Julio César, Otto Reis, Léo Mion e Mario Seibert voltaram. O resto todo foi dispensado por pelo menos quatro anos. Só para registro, quem pediu dispensa de interstício desta vez foi o vereador calouro Gilmar Gaitkoski.
Nenhum comentário:
Postar um comentário