Vanessa Vendramini, Franciely dos Santos, Carina Vendramini, Priscila Amaral, Monique Scasiota e Lilmara Valezin (de cima para baixo, da esq. para a dir.) Fotografia © DR |
Em reportagem apresentada no programa "Domingo Espetacular", da TV Record, domingo à noite (25), o marido de Carina Geremias Vendramini, tenta provar a inocência da esposa, acusada de participar da chamada "gangue da loiras", que fazia sequestros-relâmpagos em São Paulo. Sem mostrar o rosto, o homem, que vivia com Carina em Curitiba, diz que a mulher dele está sendo confundida com a irmã, Vanessa Vendramini, que teria de fato participação na quadrilha.
A polícia de São Paulo diz que monitorou os passos de Carina durante um ano e não tem dúvidas da participação dela na quadrilha formada por outras cinco mulheres e chefiada por Wagner OLiveira, que já está preso. Segundo o delegado da anti-sequestro, Joaquim Alves, Carina levava uma vida dupla. Em Curitiba, era boa esposa e mãe de uma menina de 1 ano e 8 meses em Curitiba, e viajava frequentemente para São Paulo para praticar furtos e sequestros. "A Carina viajava para praticar furtos aqui. Ela foi reconhecida por duas vítimas", afirma o delegado.
O marido garante que tem provas da inocência de Carina. "É um absurdo. Ela nunca sai do meu lado. Seria impossível viajar sem eu saber. Ninguém vai pra São Paulo, comete um crime, volta, faz janta e tá tudo certo", disse revoltado.
Ele mostrou à reportagem da Record os comprovantes de pagamento de Carina, que trabalhava como atendente de telemarketing da GVT e recebia cerca de R$ 1,8 mil por mês. "Temos provas a favor dela, cartão-ponto, vídeos de vigilância da própria empresa que mostram, por exemplo, que no dia 29, quando ocorreu um sequestro atribuído a ela em São Paulo às 14 horas, na verdade Carina saiu do trabalho aqui às 14h58", afirmou o marido.
Segundo ele, no passado, Carina já havia sido acusada por um furto cometido pela irmã Vanessa, bastante parecida com ela, e foi inocentada. "A polícia fala que ela tem vida dupla mas não tem uma passagem de avião, de ônibus, um comprovante de pedágio, com base no que eles estão falando", diz.
Golpe
Uma das vítimas relatou na reportagem que Carina participou do sequestro. "Estavam a Carina e a Priscila. "Fui abordada no estacionamento de um supermercado. Ficaram rodando comigo por 4 horas. Fiz até xixi na calça. Compraram I-Pads e sacaram todo meu limite de débito e crédito, que deu uns R$ 10 mil. Estavam a Carina e a Priscila",a firmou a vítima.
Outra vítima disse que ficou espantada com o requinte de uma das loiras. "O rapaz era normal, mas a moça me chamou a atenção. Ela era loira, impecável, cabelos e óculos chiquésimos. Fiquei espantada com isso. E eles só se tratavam como Bonnie e Clyde, achei até engraçado", disse a mulher. Bonnie e Clyde formavam um dupla de assaltantes que aterrorizou os EUA na década de 30. A história dos dois que morreram em uma emboscada virou filme.
Para o marido de Carina, a polícia está confundindo ficção com realidade. "Ele deve ser delegado dia e roteirista de cinema à noite. Só na cabeça dele que ela sairia de Curitiba três vezes por semana e ninguém iria notar", disse o marido.
A reportagem mostrou ainda que Monique, uma das acusada de integrar a gangue, presa na semana passada, inocenta Carina. "Nunca fui amiga da Carina, só da Vanessa. A Carina eu odeio, mas ela é inocente, nunca fez nada", afirmou.
"A Monique não gosta da Carina porque ela nunca concordou com a vida que a irmã, a Vanessa, levava", disse o marido.
Ele entregou cartões-pontos e vídeos que comprovariam a inocência de Carina, mas diz que ouviu da polícia o seguinte: "Isso serve para o juiz e não pra nós".
O CASO
Cinco loiras e uma morena, todas amigas no Facebook, com idades entre os 20 e os 30 anos, bonitas, bem vestidas e aparentando ser de classe média alta. São estas as mulheres que fazem parte do 'gangue das loiras', um grupo especializado no roubo a mulheres com parecenças físicas e em sequestros relâmpago na zona de São Paulo.
A existência deste gangue foi descoberta no passado dia 6 com a prisão da primeira mulher do grupo, Carina Geremias Vendramini, de 25 anos. na semana passada foi também detido Vagner Dantas da Silva, 25 anos, marido de uma das suspeitas e reconhecido por várias vítimas.
Carina está presa em São Paulo, assim como o homem acusado de ser o líder da quadrilha, Wagner Oliveira, e a mulher dele Monique. Vanessa, irmã de Carina, e outras três loiras estão foragidas.
este delegado quer somente promoção,imagina historias na cabeça dele e sai falando para o brasil ver, sabemos ate que informações passadas aos jornalistas sao mentirosas, muita coisa ainda vai acontecer neste caso,isto tudo sera provado, este delegado tera q ter bons argumentos para sair desta enrrascada, tudo isso por causa de dinheiro e amizades.
ResponderExcluirha, tbm esquecerao de comentar que todas integrantes ja presas, ja estao soltas pela justiça, haja vista este delegado nao ter provas alguma de sequestros quanto as mesmas, sabemos que vitimas nao querem justiça e sim culpados.
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