O vereador João da Tropical anda se assanhando todo para montar uma CPI que investigue o suposto sumiço de madeira doada para o município e que pode ter sido desviada no trajeto. Aprovou na semana passada requerimento que solicitou que representantes da Prefeitura prestessem esclarecimentos sobre os supostos 2 mil metros cúbicos de madeira, dos quais só teriam chego a Cascavel 336 m³ de toras e 20 m³ de madeira serrada, em duas semanas de repetidas "viagens" feitas por duas carretas e 3 caminhões truck.
EXPLICAÇÕES
Foi o que bastou para tornar a semana uma repetição de explicações. Na terça-feira foram na Câmara tentar esclarecer. Na quarta-feira foram ao MP justificar e na quinta-feira 'invadiram' o programa do Valdomiro Cantini (CBN) para mais um esclarecerecimento. A verdade é que algo de errado deve estar acontecendo com este governo. Nunca sei viu nos últimos tempos, nem nos tempos aureos do ex-prefeito Lísias Tomé, tantos tendo que dar tantas explicações sobre o que ocorre no governo. Do caso da madeira, dos uniformes, do IFET, da desapropriação do Seminário, do uso de máquinas públicas para fazer terraplenagem em propriedade privada até a licitação de carona para comprar computador denunciado como superfaturado, o governo explica, explica, mas pouco convence.
Esclarecida ou não as suspeitas o intrigante seria o nome que se daria a uma CPI para investigar o caso. Embora não acredite que neste governo qualquer CPI, por mais evidentes que possam ser as provas, acabe em outra coisa que não seja pizza. Mas se por acaso aprovassem a CPI que nome dariam a ela? CPI da Cara de Pau? CPI do Óleo de Peroba? CPI do Pica Pau? Ou quem sabe ainda, CPI do Pinóquio?
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