A sina se repete e apesar de toda a preparação, com a seleção brasileira se esforçando para adotar uma filosofia diferente da utilizada em 2006. Por ironia, o resultado foi o mesmo: derrota para uma seleção européia e eliminação nas quartas de final. No lugar da França, o algoz desta vez foi a Holanda, com a derrota por 2 a 1 de virada.
A seleção até que teve uma atuação segura no primeiro tempo, mas se descontrolou no segundo e foi derrotada, dando adeus à Africa do Sul. A seleção dominou a Holanda, marcou seu gol (com Robinho) logo no início, criou lances bonitos e foi pouco ameaçada. A partida após o intervalo, no entanto, foi outra. O Brasil falhou na defesa, seu setor mais elogiado, esteve acuado, quase não chegou ao ataque e demonstrou instabilidade emocional. E viu mais um jogador seu ser expulso na competição, depois que Felipe Melo deu um pisão em Robben. A eliminação em Porto Elizabeth representa um duro golpe na era Dunga como técnico, que já anunciou sua saída da seleção e volta para casa trazendo na bagagem uma campanha de três vitórias, um empate e uma derrota.O triste disto tudo não foi à derrota de ontem para a boa seleção da Holanda que agora contabiliza 24 partidas sem derrota. O triste foi que a maioria dos brasileiros já havia pressentido, quando da convocação, que o selecionado teria dificuldades. A seleção do Dunga foi formada por brasileiros, mas não era uma seleção de brasileiros e dos brasileiros. A opção foi por jogadores que jogam em times do exterior, sem a convocação de grandes craques conhecidos no país. O resultado foi o que se viu, uma seleção sem banco, sem força, sem espírito, coração e o técnico Dunga faz juz ao apelido que conquistou ao longo dos últimos jogos: “burro”.
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