COOPAVEL ALIMENTOS

22 de junho de 2009

MORAL DE PAREDE


O vereador iniciante, Gilmar Gaitkoski surpreende a todos pela originalidade. Depois de ser acusado de dar ‘cateiraço’ em restaurantes, bancos e outras instituições para furar fila e fazer valer sua condição de 'autoridade'. Depois de exigir tratamento 'vip' nos corredores da Câmara, com direito a frigobar, computador ultimo modelo, celular, cadeira especial estofada e cobertura para seu automóvel no estacionamento do legislativo, agora resolveu dar moral de parede nos eleitores que lhe procuram no legislativo, explicando o que é sua função e o que não é atribuição sua. O 'placão' deixa claro que não adianta pedir que não dá nada a ninguém.

LAMENTÁVEL

A recíproca pode não ser verdadeira. Se não dá nada a ninguém, quer receber em troca mais que reconhecimento popular por serviços prestados. Além dos régios subsídios de mais de R$ 6 mil por mês, celular, telefone, correio, sete funcionários (mais que qualquer micro empresa) e outras regalias, tratar bem e ouvir o eleitor, mesmo que seja para dizer um não, também é função do legislador. Mas errar é humano e na política, os eleitores erram quase sempre no varejo. Escolhem, confiam e só podem reparar o erro de quatro em quatro anos. Se os políticos lembrassem que antes de ser político já foi povo, criaria um referendo para avaliação anual nas urnas do seu desempenho. Não correspondeu, volta para casa e assume o suplente e assim seguimos até acertar.



‘MORDEDORISMO’



Político vem do povo e o povo é quem vira político. Se o povo ‘morde’ o eleito, será que o eleito também não morde? O mais lamentável e preocupante é que já existem companheiros do vereador reclamando que o "moralista" novato prega moral de calça curta. Para o eleitor é pediu não leva. No entanto para o vereador há quem garanta que se pedir e não levar, não vota e até obstrui. Segundo comenta-se a boca pequena nos corredores do poder legislativo, o vereador passou de governista à ‘independente’ com objetivos moralmente questionáveis. Quer maiore$ e melhore$ vantagen$? Será verdade?

2 comentários:

  1. O Paulo Martins não foi eleito, mas o sujeito sem predicado aí de cima foi. Pode?
    Abraços
    Carlos Montagnoli

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  2. O Paulo Martins não conseguiu ser eleito, mas o sujeito sem predicados aí de cima, sim. Pode?
    Abraços
    Carlos

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