COOPAVEL ALIMENTOS

3 de junho de 2009

COLUNA DO MALESKI




RODOVIADAGEM


Não se trata de nenhuma nova sigla inteligente para a rodoviária de Cascavel. Do tipo, rodoviária, viagem e bagagem que pode ser assim condensado; Rodoviadagem. Na verdade a expressão quer literalmente exemplificar o que se tornou a rodoviária intermunicipal de Cascavel. Uma verdadeira rodoViadagem. O que tem de viado, travesti, bicha, emo, transexual, gay, enrustidos e assemelhados, é caso de calamidade pública. Quem se aventurar usar os banheiros do segundo piso a noite, pode se deparar com uma cena inusitada de homem com homem ao entrar no banheiro ou até ser assediado pela pederastia dominante.


VIROU MOTEL



O problema demonstra bem o descaso das autoridades, a falta de segurança pública no local, quer pela ausência da guarda municipal e mesmo da Policia Militar. Jogada as traças, o piso superior da Rodoviária há muito virou motel para a fauna saltitante e rebolante da cidade. As autoridades precisam tomar providências. Ou proíbem; ou normatizam e criam placas sinalizando banheiros pra mulher, homens e genéricos; ou então aderem à moda e assumem a simpatia pela liberalidade pública do fiofó.


EM BENEFICIO DE QUEM?

"E a área urbana de Cascavel cada vez aumenta mais". A parodia com aquele refrão de marchinha carnavalesca (o cordão dos puxa-sacos cada vez aumenta mais) não poderia ser mais apropriada. Não pelo puxa-saquismo reinante nestas paragens e sim pelo "ponto de vista" do favoritismo, das associações espúrias e, do enriquecimento fácil. O uso de vantagens pouco recomendáveis para levar vantagem é flagrante. E para se atingir o intento, vale tudo; adoçar vereadores, prefeitos, e outras autoridades. Ofercer vantagens em troca de vantagens virou balcão de negócio. A benevolência do Poder Público cascavelense e suas ligações com grande investidores, especialmente do setor imobiliário é de causar suspeição, desconfiança, pé-atrás.

VANTAGENS

Políticos e empresários com ligação imobiliárias? Tem cada caso que de tão suspeito deveria virar caso de policia. Depois do Julieta Bueno, superfaturado e permutado em prejuízo dos munícipes e com vantagens para grandes empresários; Depois do Cemitérioduto, que não foi pelo duto porque a imprensa protestou; Depois da aprovação da ampliação da área urbana da cidade para abrigar novíssimos e carrismos condomínios fechados, com negociações rumorosas e aprovações pavorosas na Câmara de Vereadores, agora vem ai mais uma negociação no mínimo suspeitíssima.

TROCA-TROCA

O empresário propõem doar uma área generosa para o IFET (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia), se instalar. Que ato mais benevolente. Só que em troca o empresário quer a aprovação do aumento da área urbana da cidade, transformando uma fazendola em mais um grande loteamento. O prefeito reinante já acenou positivamente e com isto a bancada governistas, que já está incluida no pacote, certamente vai aprovar. O prefeito vai lucrar até politicamente, ganhando o apoio inconteste de mais um vereador. Nelsinho Padovani (PMDB), até então na oposição 'raivosa' já anda passando para uma "situação" de apoio.

Em resumo, a jogada é doa a área, mas ganha um canetaço para vender lote a torto e direito. A provação representa dinheiro no bolso. Uma fazendola rural vira loteamento urbano. O Ifet que poderia ser instalado atrás da Univel, o que seria muito mais coerente, vira motivo para legar uma transação altamente vantajosa. O que era vendido por alqueire, passa a valer por lote com lucros milionários.
Ou seja, o povo para ganhar um pouco de educação, precisa fazer vistas grossas e deixar os grandes ganharem um pouco de boró sem a menor educação. Salvo algum engano bastante improvável, alguém vai ganhar muito. Etá cascavelãooo...

Acompanhem

O comentário do colunista Paulo Martins, sempre atento e comprometido com a cidade e não com interesses espurios, resolve denunciar mais uma tramóia (ficha limpa), com o sugestivo titulo “negociata”, publicado na Gazeta do Paraná.

NEGOCIATA

Infelizmente e ultimamente avanços e conquistas em Cascavel associam-se, inexoravelmente, a suspeitas de favorecimentos. Agora, por exemplo, discute-se a instalação de um seguimento técnico de universidade e, o primeiro local “recomendado” produz rumores nada saudáveis. A primeira inconveniência é o sintoma de ludibrio, já que no bairro da zona norte – inadequado - no qual insistem como local de instalação, foi armado até um uma espécie de “teatrinho” tentando convencer que uma doação de área seria uma generosidade do doador. O texto teatral interpretado pelo administrador público foi mais ou menos assim: “Só coloco lá, Padovani, se houver doação ao município”!!! (sic) Não seria nenhuma doação, haja vista que o loteamento em questão, ao ser aprovado, tem que, por lei, destinar a área para o município. É lei em torno de toda área, ao se transformar em loteamento. Assim, além de oferecer o que já é por lei do município, estariam livrando “a doação” e, ao mesmo tempo, conquistando uma musculosa valorização da área. Quanto à área em sí, nada recomendável. Nada mesmo. Não há a mínima estrutura para a finalidade apontada, além de, e principalmente, se tratar de região de alto risco, já que a segurança é quase zero. Colocar no local uma comunidade universitária será, no mínimo, irresponsabilidade. E mais não escrevo por não ser necessário se descortinar mais detalhes em torno de uma autentica suspeita de negociata

Vapt & Vupt

* Até eu. Se me garantirem na Câmara aprovação de área rural para ára urbana, vou trocar de profissão e vou passar a intermediar a compra de áreas para depois transformar em loteamento.

* Enquanto isto, não se aprova o Iptu progressivo. Deveria se taxar e sobre os miliares de imóveis deixados em estado de abandono em áreas nobres da cidade, apenas para especulação imobiliária.

*Quanto aos lotes novos, vendidos a preços escorchantes, a maioria em forma de meio lote, a Câmara deveria baixar lei, estabelecendo faixas de impostos para transações. Quanto mais caro, mais caro a taxa o imposto e as exigências sobre as imobiliárias. Para loteamentos, com média de preço por lote de R$ 20, R$ 30, R$ 40 mil, deverim ser obrigados a construir colégios, pontos de onibus, creches e praças públicas, com parte dos lucros, além de asfalto, meio fio, calçadas, esgoto e iluminação pública.

Um comentário:

  1. Maleski:
    Abomino a especulação imobiliária. Entretanto, quando da criação de um novo loteamento, mais de 40% da área fica como de propriedade do município para a construção de equipamentos comunitários, áreas livres e ruas. Se tributar mais ainda, inviabiliza a aquisição pelos compradores. Os preços dos lotes são determinados pelos custos de implantação do loteamento e pelo mercado. Quanto ao imposto progressivo acho que já deveria ter sido implementado. Evitaria, com certeza o aumento do perímetro urbano.

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