
Welter lembrou
que a obra havia sido anunciada pelo Governador do Estado em setembro do ano
passado “como se a concessionária estivesse prestando um favor ao Estado, uma
vez que estaria desobrigada de realizar a obra que teria sido excluída do
contrato original.”
REAJUSTES
Welter
destacou que “a obra é reivindicação antiga das lideranças e da população, que
querem ver duplicada toda a extensão de Foz do Iguaçu a Cascavel”. Porém,
segundo Welter, o Termo de Ajuste firmado traz vantagens apenas para a
concessionária. “A obra está orçada em R$ 50.585.809.73 e, caso não se ultime o
que o governo chama de ´processo de revisão amigável´, consistente na revisão
global dos contratos do pedágio, a Ecocataratas já garantiu reajustes futuros
sobre todas as tarifas praticadas nas praças do Lote 3.”

TAXA
Welter revela
ainda, que além do aumento do pedágio, o governo do Estado também aceitou que
as obras sejam realizadas sem medição e fixou uma taxa interna de retorno de
12%. “Esta taxa é alta se considerarmos que a ANTT já anunciou que vai
estabelecer taxa interna de retorno de um dígito nas próximas concessões de
rodovias no país.”
O líder da
Oposição frisou ainda que o governo Beto Richa aceitou para o cálculo da tarifa
uma taxa de crescimento anual do fluxo de carros de 3,5% quando, no período de
2008 a 2010, esse crescimento médio foi de 7%. “O governador tem negociado mal
os interesses do próprio Estado, e os interesses dos usuários. Esta negociação
vai custar caro ao bolso dos paranaenses”, concluiu.
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