Efetivamente os concursados da Câmara que são raros e ganham em média muito pouco, estão sem reposição salarial no plano de cargos desde 2007. Enquanto alguns poucos servidores conseguiram incluir em meio a confusão sobre a crise moral que revelou a possível existência de servidores fantasmas e até devolução de salários nos gabinetes, outros ficaram desempregados (casos dos assessores legislativos de gabinetes) e os realmente efetivos não ganharam nenhum tostão de vantagem.
Apenas alguns poucos diretores e gerentes de divisão é que saíram no lucro. Incumbidos de aprontar uma reforma que contemplasse o Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público do Estado, com a finalidade de equiparar o número de servidores efetivos aos de comissionados a razão de 50%, aproveitaram a carona e ampliaram o salário para diretor, por exemplo, de R$ 5.7 mil para R$ 8.666.00 podendo ainda ser acumulado a função original. Resultado tem gente ganhando muito e trabalhando pouco na Câmara. Alguns diretores chegam a ter salário equivalente ao do Prefeito Municipal Edgar Bueno que ganha pouco mais de R$ 15 mil por mês.
Ontem os representantes dos servidores efetivos, o contador Paulino Roberto Rodrigues e a oficial legislativo II, Cássia Ricardo entregaram uma proposta de reposição salarial ao presidente da Câmara, Marcos Sotille Damaceno, que segundo eles, terá o impacto de apenas R$ 8.689,80/mês, para se ter uma idéia da diferença de classes entre os servidores do legislativo.
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