18 de novembro de 2010
COLUNA DO FERNANDO MALESKI
ELEIÇÃO DA MESA DA CÂMARA
Conforme já havíamos antecipado, a eleição da Mesa Diretiva da Câmara de Vereadores, para o biênio 2011/2012, transcorreu em clima de unidade e acabou em consenso geral. Por 14 votos dos 15 vereadores, foi eleita a seguinte diretoria; Marcos Damaceno (PDT), presidente; Paulo Bebber (PR), 1º vice-presidente; Mário Seibert (PTC), 2º vice-presidente; Leonardo Mion (PSDB), 1º Secretario e Osmar Bispo dos Santos (PSL), 2º Secretario.
SEM NOVIDADE I
Quem especulou diferente deu com os burros n’água. Há mais de uma semana já os colunistas que acompanham as idas e vindas da política nativa já sabiam que a mesa seria está. Na hora do vamos ver, o bom trabalho do atual presidente Marcos Damaceno frente ao legislativo, com contas aprovadas, austeridade nos gastos e bom transito com a maioria dos vereadores, só poderia acabar em unanimidade e foi o que se verificou a despeito dos interesses pessoais.
SEM NOVIDADES II
Embora esta formação da mesa já fosse resultado de acordo prévio fechado há mais de uma semana, até os últimos momentos alguns vereadores tentaram articular uma segunda chapa, capaz de conquistar no mínimo 7 votos para provocar um empate. Neste caso o critério para desempate seria a idade e o mais velho candidato a presidente venceria.
SEM NOVIDADES III
Com este critério, o jovem Léo Mion abandonou qualquer possibilidade de romper acordo prévio que lhe garante lugar na mesa. Na outra ponta, os vereadores Marcos Rios (PSDB) e Luiz Amélio Burgarelli (PDT) mantiveram suas candidaturas até o último momento. Sem conseguir votos suficientes optaram por abrir mão em nome do consenso no legislativo.
FESTINHA
Após o embate vencido sem esforço, o presidente Marcos Damaceno patrocinou uma festinha particular em sua residência na Rua Santa Catarina, vizinhança com o prefeito Edgar Bueno para os 14 vereadores para selar de vez o clima de unidade.
TORPEDO
O prefeito Edgar Bueno que está nos Estados Unidos, onde empreende viagem atrás de um empréstimo de R$ 55 milhões para a cidade, mandou um torpedo logo que ficou sabendo da vitória do sobrinho, Marcos Damaceno. “Não falei c... que no final daria tudo certo”. Edgar foi peça capital, na campanha de reeleição do sobrinho e articulou em silêncio para garantir a maioria dos votos.
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Quem articula em silêncio pode muito. Nem o barulhento Gandhi faria melhor!
ResponderExcluirNós vamos lançar uma candidatura anticapitalista de oposição à Prefeitura de Cascavel, mas depois desse resultado seria melhor dar uma coroa de imperador ao prefeito, não?