MULTI-USO
Virou tradição fazer do legislativo cascavelense palco para toda a sorte de evento. Quando não está servindo de capela mortuária, vira salão de café da manhã. Foi o que votou a acontecer esta semana, quando o legislativo virou palco para IV Seminário de Acessibilidade, promovido pela Adefica. Apesar da importância do evento, não parece que a Câmara seja o local mais adequado para realização deste tipo de seminário. Tão pouco que se use o saguão para café da manhã e recreio. Afinal de contas, para que serve o Centro de Eventos? Só para vender carros da Feirauto?
O ex-vereador Alcebíades Pereira luta para encontrar abrigo na política local. Acontece que o ex-vereador andou pedindo votos na seara alheia e caiu em desgraça dentro do seu atual partido, o PSC. Pediu votos para André Bueno (PDT) e Fernando Giacobo (PR), abandonando Leonaldo Paranhos e Nelson Padovani que se elegeram. Sem clima, anda em busca de novo porto seguro.
CARA NA PORTA
Alcebiades já tentou entrar no PR de Giacobo, mas foi rejeitado pela raia miúda. Tentou o PDT, mas causou estremecimento geral nas bases. Tentou então o PTB, mas o Jadir de Mattos e o João da Tropical vetaram. Buscou o PMDB, que também fechou a porta. Agora, tenta se agarrar ao PP de Salazar Barreiros e justifica a reaproximação mais ou menos assim; “tenho afinidade com o Salazar”.
GUERRA CIVIL
“A guerra civil que explodiu com mais força nos últimos dias no Rio de Janeiro tem sua nascente nas regiões de fronteira, que é por onde entram as drogas e armas que abastecem e financiam os traficantes cariocas. Enquanto não enfrentarmos de frente esta questão, esta luta será inócua e cada vez mais violenta”. A frase é do deputado federal Eduardo Sciarra (DEM/PR) relator de uma medida no Congresso Nacional, que permite o uso das Forças Armadas em ações de fiscalização e repressão nas fronteiras brasileiras.
ORÇAMENTO I
O orçamento da União recebeu 9.731 emenda individuais e coletivas, que somam R$ 72,1 bilhões. Já imaginaram um décimo disto no orçamento de Cascavel? O prefeito Edgar iria ter uma ataque epilético tão grande que nem Gardenal iria resolver. A área de saúde foi a preferida para os deputados apresentarem suas emendas.
ORÇAMENTO II
No ano passado, as emendas somaram R$ 68,9 bilhões, mas só foram aprovadas R$ 22,5 bilhões. O programa de Assistência Ambulatorial e Hospitalar Especializada foi o mais beneficiado pelos parlamentares, recebendo R$ 7,1 bilhões. Entre as ações mais conhecidas do programa está a remuneração dos hospitais públicos e privados conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) por procedimentos de média e alta complexidade, como exames e cirurgias.
TURISMO
Nos últimos cinco anos, o programa mais atendido pelas emendas havia sido Turismo Social no Brasil, que destina recursos para investimentos nos estados e municípios. Neste ano, ele ficou em segundo lugar, com R$ 6,2 bilhões em emendas.
VALORES GLOBAIS
O prazo de apresentação das emendas acabou na quarta-feira (24). Do total de emendas, R$ 57,8 bilhões são para investimento, e o restante para outras despesas relacionadas à manutenção da máquina pública. De acordo com as consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, que publicaram uma nota técnica sobre os valores globais das emendas apresentadas, a demanda das bancadas estaduais soma R$ 37,2 bilhões.
Gostaria de esclarecer que o IV Seminário de Acessibilidade não foi promovido pela ADEFICA, que é a entidade das pessoas com deficiência física, mas pela APPIS, órgão da administração municipal vinculado a SEGOV. Também entendo que a Câmara, enquanto espaço público, deve estar aberto para eventos de interesse de todos, sem interferir naquilo que lhe cabe como prioridade, as sessões da Câmara. Optamos por aquele espaço, porque para o dia 24 foi o local disponível que oferecia acessibilidade. Informo, ainda, que o Centro de Eventos, além de não ser um espaço adequado para eventos de pequeno porte, estava ocupado.
ResponderExcluirMaria Filomena
mariafilomena11@hotmail.com