COLUNA DO MALESKI

COTIDIANO
Dia vai, dia vem. O que mudam são os prefeitos, mas a vida no PAC I e PAC II repetem os mesmos capítulos de mau atendimento. Um dia de PAC na vida do cidadão já é suficiente para compreender porque somos chamados de “pacientes”. Há que se ter paciência. E o atendimento, como demora. Houve tempos em que o problema do PAC era atribuído aos pacientes que chegavam sem passar pelos postos de saúde. Outros, que a culpa era dos municípios vizinhos. Agora você sem passar por um do postos de saúde espalhados pela cidade. Agora é o inverso. Você vai no PAC e eles mandam você de volta para o posto de saúde. Então pergunto: para que servem os PAC’s?

PAC II
E Cascavel não tem um, tem dois e o prefeito prometeu construir mais três durante a campanha. Construir como se nem a conservação do primeiro é satisfatória. Vejam a foto da placa da unidade, rasgada e servindo de depósito para abrigar máscaras contra a gripe suína e outras porcarias.

DECEPÇÃO
E nos PAC’s, recepção deveria mudar para decepção. O que atendem mal as pessoas é uma grandeza. Cadê a saúde humanizada? Um pouquinho de humanidade seria uma benção. As ‘decepcionistas’ (há exceções) já decepcionam você na chegada. De sempre de caras emburradas vão logo inquirindo, “documento!”. Ou então, “façam filar!”. Ou o que é mais comum, “é só esperar!” Como reclamou uma usuária aborrecida - com uma criança nos braços - a este colunista, “no PAC só quem tem vez é presidiário. Chegou, já é atendido”.

CORRENDO ATRÁS
“Se os partidos não vão até o Pessutão, o Pessutão vai aos partidos”. Ao estilo maometano, o vice-governador Orlando Pessuti saiu-se com está sobre as dificuldades que anda experimentando para fechar alianças que encorpem sua pré-candidatura. “Eu já não estou mais esperando que eles venham a mim. Eu estou indo atrás deles”.

ESPERANÇA
Com a caneta na mão, a partir de abril, Pessuti poderá conseguir maior atenção. A mão que segura a caneta é a mesma que nomeia. Se souber usa a caneta, poderá convencer outros partidos a engrossarem sua campanha de reeleição. Pessuti tem conversado com o PT, PP, PTB, PSL, PSC e até mesmo com o PDT, mas não tem sido ouvido.

AMASSANDO BARRO
O presidente estadual do PP, Ricardo Barros vai ter que amassar muito barro se quiser eleger alguém por Cascavel. Sem ficar vermelho e sem gaguejar lançou como pré-candidatos a deputado estadual e federal, respectivamente, o filho do ex-prefeito Salazar, Cassius Barreiros e o filho da ex-vereadora Léo Risso, Michel Risso. Longe de criticar, pareceu que Barros não conhece o cenário político local.

BALÃO DE ENSAIO
Na verdade, a dupla do PP tem pouca ou nenhuma experimentação no campo eleitoral, além da de terem pedido votos para seus próprios pais. O lançamento da dupla estreante, superou a epidemia do “balão de ensaio” (ou balão do padre). Parece é querer atirar tijolos em eventuais adversários.

RESPOSTA
Talvez querendo parodiar e provocar o prefeito Edgar Bueno (PDT) que tenciona lançar o próprio filho para deputado estadual ou, para dar resposta a esta coluna que avaliou que o PP é partido de um homem só: o próprio Salazar. Que por sinal, não gostou nenhum pouquinho do comentário.

VAPT & VUPT
*O IFPR (IFET) ganhou de lambuja dos deputados do Paraná, R$ 19,5 milhões para projeto de implantações de ‘escolas’ técnicas. * O recurso é fruto de emenda parlamentar da bancada do Paraná. * No meio destes recursos, segundo a assessoria do deputado Eduardo Sciarra, deve sobrar algum para o IFPR de Cascavel, que até agora ficou praticamente no terreno.