COOPAVEL ALIMENTOS

16 de novembro de 2009


PESQUISAS

De boa fé, divulgamos noticia que numa pesquisa mais aprofundada parece tratar-se de um hoax (Boato eletrônico) e não de informação verdadeira. Alertados por um leitor, fomos pesquisar e descobrimos que algumas informações simplesmente não conferem com a informação alarmante que começou a circular pela internet, de que o "nosso" feijão estaria contaminado com larvas do barbeiro e que o consumo de vários tipo de feijões teria de ser evitado ou substituído por Canjica ou Grão de Bico.

- No caso, foram citadas uma cooperativa chamada COOVENF (que não encontramos em lugar nenhum) e a UNIUPS-GO - Universidade Ubirajara Pereira de Souza de Goiás - (que também não encontramos!).

Abaixo reproduzimos nota de esclarecimento retirada do site da Fundação Oswaldo Cruz sobre o assunto;
Nota de Esclarecimento:
Temos recebido vários e-mails contendo este alerta “Perigo no prato dos Brasileiros!!!!”.
Informamos que se trata de um equívoco, pois em primeiro lugar o inseto que consta na foto enviada na mensagem não se trata de uma ninfa de barbeiro e sim de um coleóptero, frequentemente encontrado em grãos armazenados.
Os barbeiros são hematófagos, alimentando-se do sangue de vários animais, inclusive o homem, e o fazem em todas as fases de desenvolvimento ou seja tanto os adultos (machos e fêmeas) quanto as ninfas.
A transmissão do parasito causador da doença de Chagas através de alimentos pode ocorrer. Entretanto, se dá quando estes alimentos são triturados em conjunto com barbeiros infectados ou mesmo quando estes alimentos estiveram em contato com a urina de gambás. Neste caso, como ocorreu, por exemplo, com o caldo de cana no sul e no nordeste, e com o açaí no norte do país, as formas do parasito são ingeridas juntamente com o alimento e a transmissão se dá pelo acesso que o parasito (Trypanosoma cruzi) tem por estar em contato com a mucosa bucal. Observem que nestes casos, o parasito está vivo, pois nem o suco nem o caldo de cana, passaram por qualquer processo seja de fervura ou de congelamento, pois o parasito não suportaria nem a alta nem a extremamente baixa temperatura.
Sendo assim, supondo que o feijão estivesse contaminado, o que não é verdade, mesmo assim os parasitos não sobreviveriam ao cozimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário