COOPAVEL ALIMENTOS

1 de junho de 2009

COLUNA DO MALESKI

CADA VEZ AUMENTA MAIS...

“E o cordão dos pré-candidatos cada vez aumenta mais...” Parece marchinha de carnavalesca, mas o samba enredo prestes a se confirmar para a eleição do ano que vêm é o de um novo recorde de pré-candidatos a deputado estadual. Um levantamento assim a olho nu já mostra que a lista é extensa. Acompanhe sem se perder na conta: Alessandro Meneghel, Alcir Pelissaro, Deputado Professor Lemos (tenta reeleição), Aderbal de Mello, Francisco Menin, Marlise da Cruz, Jadir de Mattos, Inês de Paula, André Bueno, Adelino Ribeiro, Juarez Berté, Lísias Tomé, Vilson de Oliveira, Aldo Parzianello, Julio Cesar Leme da Silva, Walter Parcianello, Leonaldo Paranhos, José Roberto Neto, Laerson Mathias, Toninho Baratter, Vander Piaia, Mário Seibert, Reinaldo Vilela, Roberto Aoki, Teresinha Depubell, Moacir Maria e Geová Pereira.

MANOS UM


Nem tudo está perdido. Da imensa lista de pré-candidato, pelo menos um ligou a chave na posição “desconfiometro” e pulou fora. O empresário Renato Silva, sem partido, até estes dias pré-candidatissimo a deputado estadual, anunciou que não irá mais disputar a eleição, mas não fica fora do pleito. Quer formar grupo e apoiar um candidato com reais possibilidades de vitória.

DOIS DONOS?


O PSL vive um dilema: O presidente Hélio Nethson faz discurso pela independência da sigla, mas o partido sofre influência direta do deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB) , quem exerce influência sobre o Diretório Estadual do Partido e o prefeito Edgar Bueno, que nomeou Nethson na Diretoria de Compras da prefeitura e ainda exerce influência sobre os vereadores Osmar Cabeleireiro e Gilmar Gaitkoski. O dilema fica ainda maior quando o assunto é definir um candidato a deputado estadual pela sigla. O partido não tem nome em seus quadros, mas está ouvindo pretendentes. Já falou com Leonaldo Paranhos (PTC) para confirmar independência. Com Adelino Ribeiro, que contaria a simpatia do deputado Kaefer. Falta agora ouvir André Bueno, filho do prefeito, que ver vê-lo filiado em uma sigla que permita a eleição com poucos votos.


DESCONHECIMENTO


O ex-presidente da Cohavel, Vilson de Oliveira, metade das duvidas e questões levantadas pela CEI estariam resolvidas se os vereadores lesem pelo menos o estatuto da companhia. Se tivessem lido pelo menos o preâmbulo descobririam que a Cohavel tem personalidade jurídica de direito privado e autonomia para tomar decisões administrativas. Sendo assim poderia ter baixado o preço das prestações sem passar pela Câmara de Vereadores ou vendido, parcelado, emprestado ou até doado terrenos sem que isto representasse qualquer irregularidade administrativa. “ Vilson quer ser ouvido de novo para clarear o que parece ser até aqui a maior lambança investigativa que uma CEI já fez em Cascavel.


BOMBARDEIO


O que querem com esta CEI é me desgastar politicamente”. A declaração é do ex-presidente da Cohavel Vilson de Oliveira, que para se defender do bombardeio já montou até jornal (o Manchete Popular). Assim espera se defender dos ataques e comprovar cada vez mais que a pendenga é política e não administrativa.


FOGO AMIGO


O ex-presidente da Cohavel e ex-coordenador da campanha de Lísias Tomé, Vilson de Oliveira, ao explicar supostas irregularidades na Cohavel (Empresa destinada a tornar realidade o grande sonho da casa própria em Cascavel) acabou atirando no seu ex-prefeito. “Os projetos todos, até da casa própria eram decididos em casa. Na casa do prefeito, com a família dele”. Só que os vereadores da comissão não tiveram capacidade para arrancar do prefeito o que era decidido em casa.


A TOQUE DE CAIXA


Frase do mês, dita por um telespectador do Programa Bate Rebate (canal 21), sobre a polêmica de como são decididas alguma coisa em Cascavel, a toque de caixa. “Decisão a toque de caixa, depende do tamanho do caixa”, ou como reza o folclore nativo da ‘caixinha 2’.


CASA DA MÃE JOANA

Vilson de Oliveira sobre os desmandos na prefeitura, sem fazer distinção entre Lísias Tomé e Edgar Bueno. “Se falar de desmandos dá vontade de picar o pé e sair correndo. Imaginem o que já foi feito e o que será ainda feito”.


CARTEL OU NÃO


Dizer que a Saúde Pública de Cascavel não anda bem das pernas é lugar comum. O que já andava ruim, agora pifou e ficou cego. O que já era ruim ficou pior. Mas o pessoal da prefeitura insiste em não enxergar fila, demora no atendimento e falta de medicamento. Pior é que o mal se espalha e também não se enxerga em Cascavel o Cartel do Combustível, que está de volta com força total. A diferença entre postos de combustível na cidade não passa de R$ 0,10 centavos. No entanto, basta sair para qualquer BR para ver a diferença subir pelo menos R$ 0,30 por litro. Só não vê quem não quer.

VAPT & VUPT


* “A CEI cabia investigar e não investigou nada”, frase do constatação do ex-presidente da Cohavel, Vilson de Oliveira.


*”Quem disse que o governo Lísias pagou no último mês 27 milhões foi o Luiz Frare. Eles nem foram investigar o porque destes gastos? O que eu denuncie é que enquanto passávamos por aperto na Cohavel, se gastava em outras coisas”, Vilson.

Um comentário:

  1. Maleski:
    Paa resolver o problema da quantidade de candidatos locais, é simples: Basta que uma meia dúzia de financiadores de campanhas cortem os benefícios. Sem grana, não tem campanha. Conheço bem esta história.

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