COOPAVEL ALIMENTOS

28 de maio de 2009

COLUNA DO MALESKI


CAINDO A CASA
As paredes, telhado e a casa em si da CEI da Cohavel ruiu. Foi ao chão. Acabou.
Faltou o arquiteto, o pedreiro, o servente para dar solidez. Faltou conhecimento técnico, prático e eficiência. A casa ruiu por falta de competência e ninguém mais sabe se os integrantes da CEI serão capazes de edificar um relatório convincente. Um relatório com o mínimo de credibilidade para embasar qualquer investigação mais apurada do MP sobre o festival de supostas irregularidades que nem se sabe bem sobre o que.

SEQUENCIA DE ERROS


A verdade é que a CEI já começou toda errada. O vereador Marcos Rios, principal articulador das denuncias, jamais poderia ter sido nomeado presidente. A motivação estava errada. Não haviam documentos. A CEI perdeu-se numa seqüência de depoimentos de compradores de terrenos, a preço social e foram acusados de subfaturados ou beneficiados por Vilson de Oliveira que vendia, trocava, permutava ou levava vantagem. Não provaram nada. O que provaram foi a intenção do prefeito Edgar Bueno de reaver os lotes vendidos para usar em seu projeto ‘plagiado’ do Lula “Minha Casa, Minha Vida”.

LARANJA

Uma CEI que quando teve denúncia séria, como a do superfaturamento na permuta do terreno do Conjunto Julieta Bueno, engavetou. Não apurou, escondeu em baixo do tapete um possível escândalo que mancharia a ficha do atual prefeito. Mostrou que sua finalidade era mais política. A renuncia do vereador Leo Mion, colocou uma ‘pá de cal’ nesta CEI. Uma CEI que não investigou nada. Que só fez barulho e que perdeu-se no “despreparo”.

DESPREPARO

Ninguém definiu melhor o sentimento geral, da imprensa, da sociedade, do leigo, que o comentarista Bolivar Cacau Negreiros (TV Tarobá) que ao ver o que perguntaram e como perguntaram a Luiz Lima (ex-quase tudo no governo) e acusado por Vilson de toda sorte de desmandos, manifestou a indignação geral definindo a CEI como “despreparada”. Na verdade, Cacau que é um gentleman foi na verdade cortês para não descer a ripa na incompetência inquisitória dos membros da CEI.

REAÇÃO

A reação do presidente Marcos Rios que não se conteve e devolveu a critica chamando Cacau de “despreparado” para comentar a CEI entre outros “elogios” que prefiro não reproduzir foi prontamente repreendido pelo o experiente vereador Alcebiades Pereira (PTC); “Vai para casa. Compra um tambor de 200 litros de água. Compra dois sacos de sal grosso e fica de molho até o pescoço, porque o cacete vai pegar. Sua excelência Sabe e estava preparada para isto não é verdade?”. Dito e feito, à noite, no Jornal da Tarobá 2ª Edição o “cacete” pegou e com categoria, Cacau desqualificou totalmente Rios.



LÍSIAS NA BERLINDA

A próxima vitima da CEI e suas perguntas estapafúrdias é o prefeito Lísias Tomé. Ele presta depoimento hoje ás 14 horas e salvo algum desastre, tipo o do Mário Seibert que certa feita atirou no próprio pé e admitiu ter cometido uma irregularidade, não se deve esperar grande coisa da audiência de hoje. Ninguém duvide se sair hoje da CEI com um atestado de idoneidade incontestável.


DESCONHECIMENTO

O ex-presidente da Cohavel, Vilson de Oliveira, metade das duvidas e questões levantadas pela CEI estariam resolvidas se os vereadores lesem pelo menos o estatuto da companhia. Se tivessem lido pelo menos o preâmbulo descobririam que a Cohavel tem personalidade jurídica de direito privado e autonomia para tomar decisões administrativas. Sendo assim poderia ter baixado o preço das prestações sem passar pela Câmara de Vereadores ou vendido, parcelado, emprestado ou até doado terrenos sem que isto representasse qualquer irregularidade administrativa.

BOMBARDEIO

O que querem com esta CEI é me desgastar politicamente”. A declaração é do ex-presidente da Cohavel Vilson de Oliveira, que para se defender do bombardeio já montou até jornal (o Manchete Popular). Assim espera se defender dos ataques e comprovar cada vez mais que a pendenga é política e não administrativa.

FOGO AMIGO

O ex-presidente da Cohavel e ex-coordenador da campanha de Lísias Tomé, Vilson de Oliveira, ao explicar supostas irregularidades na Cohavel (Empresa destinada a tornar realidade o grande sonho da casa própria em Cascavel) acabou atirando no seu ex-prefeito. “Os projetos todos, até da casa própria eram decididos em casa. Na casa do prefeito, com a família dele”.

VAPT & VUPT

*Quando o prefeito Edgar diz que a Prefeitura é a “Casa da Mãe Joana”, como filho querido de Cascavel, deve saber muito bem o que diz.
*Vilson de Oliveira, outro filho da “Casa da Mãe Joana”, pelo menos morou lá até dezembro passado, comenta sobre os desmandos na casa da mamãe Joana.
*Sem fazer distinção entre Lísias Tomé e Edgar Bueno, diz, “se alguém falar de desmandos dá vontade de picar o pé e sair correndo. Imaginem o que já foi feito e o que será ainda feito”.
*Vilson tem razão, afinal, na casa da mamãe, todos os filhos (os bons e os maus) fazem o que bem querem.

Um comentário:

  1. Maleski:
    Pelo que entendi, o Wilson de Oliveira deixou de ser cavalo e virou o caveleiro?

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