COOPAVEL ALIMENTOS

22 de maio de 2009

COLUNA DO MALESKI


DÁ VERGONHA DE SER HONESTO?
Me inspirou e me encheu de animo ler o comentário incentivador do magnânimo bacharel de Direito, José Alberto Dietrich Filho, respeitável cidadão e competente profissional do Direito, que ao ler minhas indignadas lamurias sobre a total falta de vergonha na cara, generalizada de nossas autoridades maiores na nota “
NÃO VEM QUE EU TAMBÉM QUERO”, também protestou e lembrou o exemplo das Filipinas, recomposto após anos de exploração em praça pública.



FILIPINAS JÁ AQUI?
Escreve o nobre juristas, “Boa Maleski ! No Brasil estão criando uma casta de nababos nos três poderes que deixaria envergonhados o Ferdinando Marcos e dona Imelda Marcos, das Filipinas, se já não tivessem sido enforcados em praça pública pelos anos de deboches em cima do povo”.

TOLERÂNCIA
Juizes e promotores emitiram nota onde admitem toleram a farra das passagens aéreas e outras regalias palacianas e legislatórias, dentro de certos limites razoáveis, desde que o Congresso vote reajuste para o judiciário, cujo o astronômico salário de R$ 25 mil já não comporta o “peso da honestidade” exigida do cargo e está achatado pela falta de reajustes desde 2005.

A BANDALHEIRA
De um jornalista para um advogado, só posso lembrar do exemplo quase esquecido de indignação e seriedade que o mestre Rui Barbosa, advogado, jornalista, escritor, extraordinário orador e antes de tudo, cidadão brasileiro escreveu um dia e que nos faz refletir sobre a atual situação da nossa sociedade.

ESCREVEU RUI BARBOSA:
"...De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto..." A indignação de Rui Barbosa, ainda que tenha sido há muito tempo, faz sentido e é digna de nossas reflexões. Pessoas que se deixam levar pela opinião da maioria, facilmente se enredam na desonestidade com a justificativa de que "todo mundo faz". Ou, “se você estivesse lá também não faria”. Dia destes encontrei o deputado federal Rosinha (PT) e o suplente do Flávio Arns de senador, Mário Pessati (PT) e vi este mesmo discurso. Fora do poder, eram radicalmente contras e denunciavam estas mordomias como passagem aéreas indistintamente fornecidas para parlamentares e seus familiares passearem.

NATURAL?

Agora, provando do que protestavam, acham natural, legal, indispensável e o Márcio extrapolou ao perguntar, “se você estivesse lá não usaria as passagens? O Rosinha defendeu, as passagens são dos deputados e eles fazem uso como bem entenderem?”. Esse é um lamentável equívoco, fácil de perceber com algumas reflexões.

ÚLTIMO RECURSO
A esperança é a última que morro. Então levanto meus pensamentos aos Céus e pergunto? Será que este povo não vai ter castigo? Será que não vão ter que prestar contas? Está certo tirar vantagem dos outros? Será que há outros níveis de vida (espiritual)? Peço então que dessa forma, que permita já e não em outras vidas que a justiça seja restabelecida. Que essa onda de desonestidade e corrupção, que assola grande parte da população, não arraste você (leitor) também para o lodaçal.

REVOLTA
As pessoas de bem precisam se rebelar e erguer a cabeça contra os vendilhões da pátria amada. Não é possível que uma sociedade inteira tenha que sustentar uma 'casta' nova que está sendo criada nesta nação de sobre a égide da legalidade, mesmo que seja a mais imoral possível. Quem sabe um dia uma rajada de indignação moralizadora sopre por estas paragens, banindo para bem longe a corrupção e a impunidade nos autos escalões do poder. A verdade é que os três poderes estão contaminados pela corrupção, de forma indistinta. Não escapa ninguém, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. O pior é que o chamado 4º Poder (Imprensa) é cego, surdo e mudo, manipulado, quando não sócio da maracutaia.

VAPT & VUPT
Portanto, vergonha de ser honesto: jamais!

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