COOPAVEL ALIMENTOS

29 de março de 2009

O "TERROR" DA INFORMAÇÃO


OPINIÃO:
A tentativa de se criar a síndrome do pânico na população, de se encontrar inimigos a todo custo, é algo que faz parte da história do nosso mundo. Ao longo dos séculos, o medo é usado para controlar uma sociedade. Na mídia, isso se espelha com a criminalização das ações populares e dos movimentos sociais organizados. Esse medo é usado para manter uma mente doutrinada. Manchetes “garrafais” e apelativas, carregadas de adjetivos como “assassinos” ou “bandidos”, são exploradas por meios que tem o único objetivo de alimentar o ódio e fazer criar (eles sim o fazem) o “terror” na comunidade. O que está por trás de todo esse rancor que é colocado nas páginas de periódicos são simplesmente os pensamentos de seus “donos”, que acompanham todo esse cenário de longe, lá de cima, do topo da pirâmide. Aqueles que têm seus interesses particulares em criar esse clima de pavor na base do “poliedro” social”. São pequenos grupos ou conglomerados de mídia – que apesar de pequenos tem grande poderio financeiro – que tem interesses diretos nessa contra-informação. Nessa batalha midiática, esses “barões” da comunicação acreditam que seus leitores são ingênuos ao ponto de não terem senso de percepção, de compreensão da realidade ou de confronto de opiniões. A tentativa de repetir uma informação por diversas tem como objetivo fixar idéias deturpadas. É por virtude desse coronelismo midiático, onde jornais são tratados como verdadeiros “abatedouros de consciência”, que se faz necessária a democratização da informação, para que opiniões não sejam “cuspidas” (para não dizer outra coisa), aos quatro cantos com seus juízos de valores.

Júlio César Carignano
Jornalista

Um comentário:

  1. É líquido e certo: sem uma imprensa democrática não pode haver um País democrático.

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