Vejam! Vejam! A revista Veja desta semana traz a luz mais uma vez uma questão escabrosa da vida pública brasileira. Tudo aquilo que já sabíamos. Desconfiamos, tínhamos quase certeza de ser assim e agora fica confirmado. A entrevista do Senador Jarbas Vasconcelos é dinamite pura. Entre outras coisas disse que o PMDB “é uma agremiação que se move apenas por “ manipulação de licitações, contratações dirigidas e corrupção em geral”. Uma declaração que deixa o país embasbacado e os líderes peemedebistas com suas redondas abundancias expostas. Só para ilustrar, o processo que culminou com o impeachment do presidente da República Fernando Collor, em 1992, começou com um desses depoimentos, a espantosa entrevista que seu irmão concedeu a mesma VEJA com a manchete de capa, "Pedro Collor conta tudo". O Collor caiu. Será que o PMDB e a corrupção generalizada irão cair também?
VEJAM
Transcrevo aqui a opinião do jornalista Eurípedes Alcântara, Diretor de redação da Revista “VEJA” que muito bem se expressa sobre a corrupção endêmica, resistente, praga de mil faces e disfarces que suga a energia criativa e as riquezas geradas pelos brasileiros que trabalham cinco meses do ano apenas para pagar seus impostos. “Esse dinheiro deveria chegar aos cofres públicos e ter um tratamento cuidadoso, se não reverencial, pelos governantes e políticos. Infelizmente para nós, não é isso que acontece. Muito pelo contrário. O dinheiro dos impostos que pagamos, a riqueza que deveria estar sendo investida para garantir um futuro melhor para nossos filhos e netos, é visto e tratado como uma fortuna sem dono da qual se apossa quem for mais cara-de-pau, mais ousado, mais garantido pelas impunidades do cargo que ocupa”, diz para relatar que já perdeu a conta de quantas vezes escreveu sobre denúncias que, depois de algum alvoroço inicial, foram varridas para debaixo do tapete. Será que nos acostumamos tanto aos escândalos que estes já não nos escandalizam mais?
VEJAM
Transcrevo aqui a opinião do jornalista Eurípedes Alcântara, Diretor de redação da Revista “VEJA” que muito bem se expressa sobre a corrupção endêmica, resistente, praga de mil faces e disfarces que suga a energia criativa e as riquezas geradas pelos brasileiros que trabalham cinco meses do ano apenas para pagar seus impostos. “Esse dinheiro deveria chegar aos cofres públicos e ter um tratamento cuidadoso, se não reverencial, pelos governantes e políticos. Infelizmente para nós, não é isso que acontece. Muito pelo contrário. O dinheiro dos impostos que pagamos, a riqueza que deveria estar sendo investida para garantir um futuro melhor para nossos filhos e netos, é visto e tratado como uma fortuna sem dono da qual se apossa quem for mais cara-de-pau, mais ousado, mais garantido pelas impunidades do cargo que ocupa”, diz para relatar que já perdeu a conta de quantas vezes escreveu sobre denúncias que, depois de algum alvoroço inicial, foram varridas para debaixo do tapete. Será que nos acostumamos tanto aos escândalos que estes já não nos escandalizam mais?
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