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18 de fevereiro de 2009

COLUNA DO MALESKI

NÃO SE BICAM I
Como diz aquele velho ditado, ‘dois bicudos não se beijam”. Pelo menos em se tratando de tucanos nativos, a máxima é verdadeira. Um leitor atento do blog mandou a seguinte observação sobre o comportamento da imprensa do deputado Alfredo Kaefer (PSDB) – Leia-se Jornal O Paraná e Jornal Hoje, sobre a cobertura da presença de tucanos no Show Rural. Enquanto escancaram as portas para Beto Richa e José Serra - e o próprio proprietário é lógico – fecharam a porta e os espaço para o Senador Alvaro Dias e o deputado federal Gustavo Fruet.

NÃO SE BICAM II
Pelo jeito, o deputado Alfredo Kaefer já elegeu seus favoritos para o governo e o senado. Ou seja, Beto para o governo e ele próprio para o senado. A falta de prestigio de Alvaro e Fruet nas páginas dos impressos do deputado, também foi acompanhado pelo presidente da sigla, Valdir Rossoni que não ganhou nem lugar na foto.

EM CAMPANHA
O boicote ao Rossoni pode ter uma explicação bem simples. Segundo fontes o deputado Kaefer já teria começa campanha de bastidores para puxar o tapete de Rossoni. Acontece que o líder tucano de Cascavel luta nos bastidores, com todas as armas, para virar o novo presidente da sigla e assim dar as cartas do jogo eleitoral para 2.010 no Paraná.

VACAS PÚBLICAS I
O resultado financeiro da Prefeitura de Cascavel é de dar inveja. Os quatro anos da gestão Lísias foram de vacas gordas. Os números apontam um crescimento na arrecadação de 68,89% entre 2004, R$ 169.802.345,15 e o último orçamento de 2008 que fechou em R$ 268.779.791,42.

VACAS PÚBLICAS II
Já o secretário de Finanças do Município, Luiz Frare, apesar das sobras do governo Lísias (R$ 14 milhões), anda prevendo tempos difíceis pela frente para as finanças públicas por conta da crise econômica mundial. Frare já mostrou competência no passado, deve saber o que está dizendo e mandou a turma do paço apertar o cinto dos gastos públicos e recomenda, “cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém”.

ENFRAQUECIDO I
O newtucano, Leonardo Mion (reeleito vereador com o dobro dos votos de 2004) desancou o sarrafo no seu ex-PPS. Resolveu dar umas bicadas na sua antiga sigla ao avaliar a situação pós-eleição do partido, que voltou a condição de nanico. O PPS teve ascensão meteórica em Cascavel, saltando do nada em 1999, quando foi criado para a eleição de dois vereadores (Léo Mion e Fernando Bacana) e prefeito e vice (Lisias e Vander Piaia) em chapa puro sangue. Mas hoje, além de não eleger nenhum vereador, corre o risco de encolher ainda mais.

ENFRAQUECIDO II
Léo, depois de militar por 9 anos no PPS, saiu do partido e quase perdeu a vaga por infidelidade partidária. “Não me arrependo de ter trocado o PPS pelo PSDB e de quase perder o mandato no final. Eu tenho saudade de velhos companheiros, mas hoje o partido PPS é outro. Diminuiu de tamanho. Enfraqueceu. Culpa do Rubens Bueno que administra o partido com mão de ferro. Interviu no diretório municipal. Tirou todo mundo, porque o Vilson de Oliveira foi ser secretário do Lísias e nomeou o Berté já engatado para ser coligar com quem lhe interessava. Agora quero ver se ele vai destituir o diretório de novo porque o Berté foi nomeado Secretario do Edgar?”

IMPOPULAR I
Independente de qualquer argumento jurídico possível, votar contra a concessão de R$ 500 mil para a APAE, pouco mais de R$ 40 mil por mês para atender a cerca de 600 crianças especiais seria suicídio político em qualquer ano eleitoral. Como o ano não é de eleição, mas sim de ajustes. O prefeito vetou e os vereadores derrubaram o veto. Depois Edgar vetou um projeto para colocar pardais na cidade e diminuir o número de acidentes nas ruas que não param de crescer. Depois, esqueceu do discurso na estréia dos vereadores e na sua posse quando prometeu transparência nas contas públicas e vetou projeto do ex-vereador Fernando Bacana que amplia e melhora a transparência dos atos da Prefeitura e da Câmara e obriga a publicação na Internet de dados detalhados dos gastos e nomeações. Edgar vetou. Os vereadores derrubaram o veto.

IMPOPULAR II
Para encerrar o desastre de ontem (terça-feira) o prefeito ainda teve rejeitado o veto a outro projeto, que conceder abono salarial a servidores públicos, no valor de R$ 100,00 por servidor até seis meses da publicação da lei e outro. Ou seja, o prefeito já começou a amargar dissabores políticos e os vereadores, mesmo da base já mostraram que não são bobos. Ou seja, mesmo na base, não estão dispostos a ficar com o ônus de rejeitar projetos de alcance social para salvar e cumprir a vontade do prefeito. Neste tipo de votação, parece que vão sempre devolver o prejuízo para o prefeito. O único que foi pior que o prefeito ontem foi o vereador João da Tropical (PTB) que além de votar a favor do veto contra o abono dos servidores ainda vetou e criticou o vice-prefeito que é de seu partido, dizendo que este errou. No final amargou um 13 a 1. OU seja, falou sozinho.

VAPT & VUPT
*O vereador Nelson Padovani, primo do jovem empresário Alan Brame Pinho, lembrou na sessão de ontem (17) na Câmara, um ano de falecimento do ex-diretor do Hospital Salete, falecido em trágico acidente de moto.

* Padovani propôs projeto de lei dando o nome de Alan a um próprio público importante de Cascavel como forma de homenagem.

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